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Mato Grosso não é Rio de Janeiro, afirma governador sobre atuação de facções

8d96b761a4f827cfe581ad0ed4bc244fO governador Pedro Taques (PSDB) nega que Mato Grosso esteja em momento de aumento de controle por facções criminosas. Afirma que não há comparação com o Rio de Janeiro onde grupos de bandidos dominam áreas em oposição às forças policiais. “Eu quero dizer de uma forma objetiva: Mato Grosso não é o Rio de Janeiro. Aqui, facções criminosas não têm vez”, pontua, em entrevista nesta terça (13).

Recentemente, nítidos atos de controle social foram atribuídos ao Comando Vermelho de Cuiabá. A exemplo, o assassinato de um mototaxista ligado à morte de uma jovem de 18 anos, grávida. Um vídeo, com imagens fortes de capitação, circulou em redes sociais no fim de fevereiro. Homens com rostos encobertos anunciam o Comando Vermelho e a ordem de execução.

Nesta segunda (12), outro vídeo foi publicado em redes sociais. Desta vez, supostos integrantes do CV aparecem na escola Almira de Amorim Silva, no bairro CPA III, setor I, e ameaçam menores, apontados como consumidores de droga e fomento de tráfico na unidade escolar. Os menores são postos de joelhos e recebem chutes. Os integrantes da facção nomeiam um aluno para “fiscalizar” a repressão à venda de drogas e deixam recado de que voltarão à escola caso o tráfico continue.

Reportagem publicada pelo no começo deste mês mostra a atuação do Comando Vermelho na Grande Cuiabá. Hoje, a facção teria 26 bairros sob seu controle em Cuiabá e Várzea Grande. A facção atua com ordens de “não aos estupros, roubos, caguetagens e mortes por coisas banais”. A punição aos quebram a regra ou aos desafetos é morte, com gravação de vídeos enviados aos familiares, o que, muitas vezes, impedem a denúncia, por medo de se tornar alvo ou por não ter a quem recorrer.

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