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Marrafon é eleito para direção nacional do PPS e tem missão de conduzir mudança de nome da sigla

Presidente do PPS em Mato Grosso e pré-candidato a deputado federal, o secretário estadual de Educação Marco Marrafon foi eleito membro do diretório nacional, durante o 19º congresso realizado em São Paulo, no último final de semana. O mato-grossense assumiu a tarefa de conduzir o processo mudança de nome da sigla, que pretende concluir antes das eleições.

Ainda não existe definição sobre o novo nome do PPS, que pode ser Movimento 23. Caso seja definido em tempo hábil, será aprovado em congresso extraordinário e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para constar nas urnas eletrônicas já nas eleições de outubro.

“Fui escalado pelos movimentos de renovação política e pela direção nacional para buscar adequação aos ideais do partido e anseios da população buscando a construção de novo nome”, explicou Marrafon.

Segundo o dirigente, o PPS fez reflexão muito intensa e concluiu que o modelo de representação dos partidos como canalizadores dos anseios da população está em crise. Por isso, afirma que a mudança de nome é insuficiente

“Então a gente muda o nome, mas não só o nome como estão fazendo, e sim forma de participação. O PPS foi o primeiro partido que permitiu que movimentos cívicos como Agora, Livres e Acredito pudessem defender teses e votar na convenção nacional. Queremos uma plataforma partidária que agregue os pontos comuns para trabalhar como canalizadores de políticas em conjunto. Ou muda estruturalmente o modelo partidário ou o modelo partidário que está ai não vai mais andar”, completou.

Além disso, Marrafon lembra que Roberto Freire foi novamente reeleito presidente nacional do PPS. Ressalta que a liderança do dirigente político é incontestável e destaca sua capacidade de adaptação as novas realidades.

“Roberto Freire conseguiu enxergar o próprio lema do congresso “Um Novo Olhar para Um Novo Tempo”. Isso ele já tinha feito lá atrás, com a queda do Muro de Berlim, ao conduzir o partido para superação ou pós comunismo. Agora, entendeu que é preciso um novo passo para inovação com objetivo de se aproximar da juventude’, pontuou.

Político histórico, Roberto Freire foi dirigente do antigo PCB e chegou a concorrer à presidência da República em 1989. Naquele ano, o Muro de Berlim caiu marcando o colapso do comunismo e o partido se transformou em PPS, nome que deve mudar ainda neste ano.

Sobre a relação com a juventude, Marrafon afirma que o segmento não acredita mais nos partidos. Segundo ele, o PPS percebeu esse movimento e está trabalhando para mudar em sintonia com o pensamento da sociedade.

“Nove entre 10 jovens, um absurdo, 90%, rejeitam fortemente o modelo partidário atual e 80% dos brasileiros não acreditam nos partidos políticos. Percebendo esse movimento, o PPS concluiu que é hora de mexer nessa estrutura. Fiquei feliz por ter sido escolhido para poder apresentar e defender a segunda mudança de nome”, concluiu.

FONTE: RD NEWS

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