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CHAPÉU ALHEIO: Cheques da Fecomércio bancavam despesas de 'namorada' de Nadaf

7e7ae29e3842a613e6549791893e8ae1Os cheques, sacados por Narjara de Barros, são datados de janeiro de 2015 e vieram à tona no processo que o presidente afastado da Fecomércio, Hermes Martins, move contra João Flávio Barbosa Salles, que assumiu a presidência este mês.

Ação tramitando na 2ª Vara de Direito Agrário de Cuiabá revela que dois cheques da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), com valores de R$ 8,5 mil e R$ 9,5 mil, teriam sido sacados, na boca do caixa, pela namorada do ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf, quando este era presidente da entidade.

Os cheques, sacados por Narjara Bairros são datados de janeiro de 2015 e vieram à tona no processo que o presidente afastado da Fecomércio, Hermes Martins, move contra João Flávio Barbosa Salles, que assumiu a presidência este mês. Os documentos foram protocolados ao processo nesta quinta-feira (22).

O afastamento de Hermes Martins se deu no último dia 14, por 180 dias, após assembleia geral da Fecomércio. O presidente afastado, no entanto, alega que o ato foi realizado de forma ilegal e pede a reintegração de posse.

Uma das acusações dos conselheiros para afastar o presidente e também o tesoureiro da federação, Paulo Sergio Ribeiro é de uma suposta “obstrução” de provas de fraudes cometidas por Nadaf, quando presidente.

Os cheques embasariam as alegações de que o ex-presidente teria usado a Fecomércio em benefício próprio, uma vez que os valores foram sacados na boca do caixa pela namorada de Nadaf, que é envolvido em uma série de ações de fraude e corrupção na gestão do ex-governador Silval Barbosa.

RpMT/Reprodução

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Narjara Bairros e Pedro Nadaf comemoravam o ano novo, em janeiro de 2017, no Rio de Janeiro.

A denúncia contra o ex-presidente e ex-secretário de Estado é de que ele teria utilizado as contas bancárias da Fecomércio para 'lavar' cerca de R$ 426 mil, através de uma relação de cheques depositados sem origem comprovada nas contas da entidade e depois sacados em valores menores, por Narjara e outros.

Nadaf renunciou ao cargo após ser preso na Operação Sodoma, em setembro de 2015. Ele foi secretário de Fazenda, da Casa Civil e de Indústria e Comércio, durante a gestão Silval Barbosa, e confessou atos de corrupção praticados no período, em delação premiada ao Ministério Público Federal.

O ex-secretário foi condenado, em dezembro de 2017, pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Arruda, a sete anos e dois meses de prisão em regime semiaberto na ação penal referente à Operação Sodoma, que apurou fraudes na concessão de incentivos fiscais.

Veja os cheques

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Fonte: ReporterMT


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