Duas mulheres são presas tentando entrar com drogas na Cadeia Pública de Barra do Bugres

A droga estava na região genital das mulheres. A prisão em flagrante deu-se neste domingo (25), quando elas chegavam para visitar companheiros que estão presos na unidade.

De acordo com o Investigador Saviano Schwarv Santos da Polícia Judiciária Civil de Barra do Bugres, a investigação iniciou a partir de denúncia feita via 197. A informação dava conta de que mulheres que visitariam cônjuges na Cadeia Pública em Barra do Bugres, estariam tentando levar drogas para dentro da unidade. “De posse das informações, averiguamos quais eram as suspeitas. Durante a triagem fizemos uma pré-seleção e encaminhamos sete mulheres até o Hospital Municipal. Foi realizado exame de Raio-X e duas delas confessaram que estavam transportando drogas”, explicou.

Foi dada voz de prisão às mulheres. A droga estava escondida na região genital. Uma delas estava com maconha e outra com cocaína em cilindros de 5 a 6 centímetros e 8 a 10 centímetros.

O investigador Saviano alertou ainda em entrevista à Rádio Pioneira, sobre os riscos de transportar drogas dentro do organismo. “Existe risco para quem faz este tipo de transporte, porque o invólucro que guarda este material pode se romper dentro do organismo da pessoa e causar sequelas que podem levar até à morte”.

As duas mulheres passaram por audiência de custódia e o Juiz converteu o flagrante em prisão preventiva até conclusão do inquérito. As identidades não foram divulgadas porque a polícia continua investigando quem está fornecendo as drogas. Elas deverão ser transferidas para o Presídio Feminino de Tangará da Serra.

Denúncias

O policial ressaltou ainda a importância da contribuição da população com denúncias. Neste caso, a ação contou com participação de policiais civis de Nova Olímpia e Barra do Bugres e dos Agentes Penitenciários da unidade. “A população tem colaborado muito com denúncias. Recebemos várias denúncias e sempre investigamos. Em todas as cidades onde os cidadãos fazem denúncias no 197, a investigação é feita. Apenas demanda algum tempinho. Precisamos investigar para conseguir provas que tenham validade na Justiça e o crime seja punido”, destaca Saviano.

Fonte: Rádio Pioneira