Servidores protestam por melhor estrutura e condição de trabalho em escolas integrais
Segundo os protestantes, há escolas onde os alunos precisam fazer suas refeições sentados no chão e outras onde há infestação de bombos comprometendo a sanidade do ambiente e colocando em risco a saúde dos estudantes.
O Estado conta hoje com 14 unidades plenas (integrais), sendo seis em Cuiabá e uma em Várzea Grande que com a média de 300 alunos , cada uma.
“Se prometeu escolas de ensino integral, nos queremos unidades adequadas para o que o aluno passe o dia todo. Com estrutura para que realizem suas atividades, para que o professor possa oferecer uma aula mais dinâmica e não apenas fique na escola num confinamento. Não são gado, são pessoas”, afirma a diretora do Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Leiliane Borges.
Além das reclamações quanto às ferramentas e condições de ensino dos alunos, a diretora ressalta que foi prometido auxílio para os profissionais que trabalham o dia todo nas unidades, mas que até então nada foi repassado.
“Além da ajuda de custo, porque gastamos mais com alimentação, é preciso no mínimo de banheiro para tomar banho. São necessidades básicas. Esperemos isso desde os 100 dias deste governo, mas ainda nada”, ressalta. “Ainda temos 14 unidades sem estrutura e querem ampliar para 45 ano que vem. Mesmo com esses problemas”, critica.
Diante dos problemas das unidades integrais, alguns alunos deixaram as escolas e partiram para escolas de ensino regular.
O Sintep ainda não recebeu resposta da Seduc e pede como, como medida emergencial, que pelo menos o auxilio aos profissionais seja repassada. “É questão de sobrevivência”, frisa.
A assessoria de imprensa da Seduc foi procurada e informou que ainda não tinha um posicionamento quanto as demandas da classe, mas que iria se manifestar após reunião com a categoria.
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