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Riva forjaria atentado contra si e mandaria matar Silval na cadeia

90b81c683a985c2664c6a702d4052c74Segundo Antonio Barbosa - irmão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), a ordem era "passar fogo" em Silval Barbosa e Mauro Savi para evitar delação premiada.

O empresário Antonio Barbosa - irmão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) - acusou o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, de encomendar a morte dele e de Silval.

Em declaração à Procuradoria Geral da República, Antonio Barbosa disse que Riva também teria planejado forjar um atentado contra si, com o objetivo de incriminar os deputados Mauro Savi (PSB), Guilherme Maluf (PSDB) e Gilmar Fabris (PSD).

O empresário, inclusive, entregou áudios gravados pelo aplicativo móvel WhatsApp que comprovam as acusações. A gravação teria sido feita, em março deste ano, e entregue ao delator por Mauro Savi durante um encontro no apartamento do deputado, em Cuiabá.

“Mauro Savi foi direto ao assunto e narrou ao declarante [Toninho] que tinha recebido uma mensagem via celular, e essa pessoa queria falar com Savi, não sabendo de quem se tratava. (...) A pessoa referida teria dito a Savi que tinha recebido uma encomenda, um serviço, que era para simular um atentado contra o senhor José Riva, ex-deputado estadual, e que teria sido contratada pelo próprio Riva”, diz trecho do depoimento.

A ideia de José Riva, segundo o delator, era culpar Silval Barbosa e os deputados Savi, Maluf e Fabris (PSD). De acordo com o áudio, a pessoa “contratada para simular o atentado, diz que, inclusive, já teria recebido metade do valor pelo serviço”.

“Essa mesma pessoa narrou a Mauro Savi, ainda, que Riva teria dito que, se fosse preciso, era pra matar seu motorista e jogar a culpa do atentado nestas pessoas”, destaca a confissão.

A informação, de acordo com o irmão de Silval, foi repassada ao governador Pedro Taques (PSDB) que “teria chamado o secretário de Segurança Pública [Rogers Jarbas] e a ele determinado que grampeasse, fechasse o cerco e botasse gente para seguir o Riva”.

Ordem para matar

Depois denunciar a trama de Riva e dar o assunto como encerrado, Toninho disse que, no último dia 24 de maio,“recebeu mensagens, por meio do aplicativo WhatsApp, de uma pessoa que o declarante não sabe identificar quem é,  com dois prints de conversas travadas com uma pessoa denominada ‘Markim’ e um terceiro não identificado, cujo conteúdo se refere ao seguinte: chefe a ordem e passar fogo nesse sujeito”acompanhado da foto empresário.

“O declarante questionou "quem tá mandando passar fogo", o interlocutor respondeu Riva". Em seguida, a pessoa destaca que era um deputado.

Em outro momento, o interlocutor - registrado no aparelho de Toninho como “Ameaça” - diz que Riva o chamou para uma conversa.

"Ele tá desesperado e capaz de fazer qualquer coisa, só não entendi o porquê do seu nome na lista que tive acesso. (...) Interlocutor não identificado encaminhou diversas imagens (prints) ao declarante, conversas travadas entre um contato denominado ‘José Riva’ e um interlocutor desconhecido; José Riva diz ao interlocutor desconhecido que ‘preciso conversar com todos vocês’ o interlocutor responde: ‘conversar o que Riva?’; Riva diz: ‘Precisamos conversar sobre o ex-governador, e seu irmão e o Mauro [Savi], preciso antes de ele sair da cadeia".

A conversa continua por meio de mensagens, quando a pessoa diz a José Riva que tem “toda a relação de onde ele anda o que faz aonde vai com a família. Vou seguir como combinado". Em seguida, José Riva responde: "se ele desconfiar o acerta senão depois será mais difícil. Depois o Mauro”.

O crime, segundo as provas obtidas pela PGR, seria cometido porque Silval Barbosa "sabe demais", já que foi deputado, presidente da Assembleia e governador do Estado.

Outro lado

Por meio de nota, Rodrigo Mudrovisch, advogado responsável pela defesa de José Riva, esclarece que o ex-deputado "jamais manteve qualquer tipo de contato com terceiros que envolvesse a integridade física ou moral de qualquer pessoa, nem mesmo através de ação controlada pelos órgãos investigativos do Estado do Mato Grosso".

Veja nota na íntegra:

“Em virtude da matéria jornalística veiculada pela mídia local acerca de eventuais ilicitudes praticadas contra a vida de terceiros, a defesa de José Riva vem a público esclarecer que a integralidade de todas as conversas mantidas por meio do aplicativo Whatsapp, notadamente daquelas em que lhe foram oferecidos serviços escusos e ilegais, foram entregues em tempo real às autoridades e são objeto de investigação sigilosa por parte do Ministério Público de Mato Grosso.

De toda sorte, em benéfico da ênfase, esclarece que jamais manteve qualquer tipo de contato com terceiros que envolvesse a integridade física ou moral de qualquer pessoa, nem mesmo através de ação controlada pelos órgãos investigativos do Estado do Mato Grosso".

Rodrigo Mudrovisch, advogado responsável pela defesa de José Riva

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FONTE: REPORTER MT

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