Presidente vai antecipar saída do TCE para viabilizar candidatura
Antonio Joaquim deixa o órgão em setembro, quando sai de férias e inicia viagens pelo interior
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antônio Joaquim, já decidiu que deixará a presidência do órgão a partir de outubro, quando dará início à sua pré-candidatura ao Governo do Estado, para o processo eleitoral do próximo ano.
Conforme apurou o MidiaNews, Antônio Joaquim tomou a decisão após uma conversa com familiares.
Inicialmente, a ideia do conselheiro era concluir seu mandado como presidente do TCE, que se encerra em dezembro. Contudo, ele optou por adiantar sua saída.
Em setembro, Antônio Joaquim entrará de férias e em outubro o atual vice-presidente da Corte de Contas, conselheiro Valter Albano, já deve passar a comandar a instituição.
A partir daí, Antônio Joaquim irá percorrer o interior do Estado na tentativa de viabilizar sua candidatura.
De outubro até meados de maio de 2018, ele deverá também se reunir com lideranças partidárias, até mesmo para definir a sigla na qual deverá se filiar.
A interlocutores, ele tem dito que fará um debate de ideias e que, se até maio do ano que vem não conseguir viabilizar sua candidatura, terá a "humildade" de recuar do projeto com vistas ao Palácio Paiaguás.
Antônio Joaquim está no TCE desde 2000, já tendo ocupado a presidência em duas ocasiões.
Antes, ele foi deputado estadual por dois mandatos e também federal, sendo eleito duas vezes.
Ainda foi secretário de Estado de Infraestrutura e de Educação, ambos no governo Dante de Oliveira.
Filiação
Desde que Antônio Joaquim afirmou que deixaria o TCE, alguns partidos já demonstraram interesse em tê-lo filiado a seus quadros.
O PMDB do deputado federal Carlos Bezerra, por exemplo, é um deles. Bezerra já chegou a afirmar que Antônio Joaquim é um dos “pré-candidatos ao Governo” pelo partido.
Outro que já demonstrou interesse é o PP, comandado pelo deputado federal Ezequiel Fonseca em Mato Grosso.
O que vem sendo defendido pelas principais lideranças desses partidos é que o grupo de oposição ao governador Pedro Taques (PSDB) tenha um único candidato em 2018.
A ideia é não dividir os votos daqueles insatisfeitos com a gestão tucana.