Modelo é sequestrada para ser vendida na Deep Web
A jovem modelo inglesa Chloe Ayling, de 20 anos, foi chamada para uma sessão fotográfica em Milão, mas acabou sendo drogada, sequestrada e levada para uma zona remota nos Alpes para ser vendida na Deep Web como escrava sexual, o que não chegou a acontecer.
O caso teria ocorrido em julho, mas só agora foi divulgado pela polícia italiana. Um suspeito foi detido.
Chloe Ayling deslocou-se até Milão para participar de uma sessão fotográfica, mas quando chegou ao local foi atacada por dois homens. A jovem modelo afirma ter sido drogada e transportada num saco. Foi levada até Borgial, uma vila isolada perto de Turim e seis dias depois foi libertada e entregue ao consulado britânico em Milão.
Num comunicado da polícia local e publicado pelo jornal italiano Corriere della Sera, a modelo afirma que “uma pessoa que estava usando luvas pretas atacou-me por trás, pôs uma mão no meu pescoço e a outra na minha boca, enquanto uma segunda pessoa, que usava uma balaclava (uma máscara que tapa toda a cara menos os olhos) injetou-me algo no braço direito”.
“Perdi a consciência. Quando acordei estava usando uma fantasia cor de rosa e meias. Percebi que estava no porta-malas de um carro, com os meus pulsos e tornozelos atados e a boca tapada. Estava dentro de um saco com apenas um buraco pequeno para conseguir respirar”, acrescentou Chloe Ayling.
Os raptores tentaram vender a modelo britânica como escrava sexual por 300 mil dólares. O grupo tentou vendê-la através da Deep Web, uma parte “obscura” da internet onde se encontram informações sobre venda de drogas, pedofilia, informações confidenciais, entre outras.
De acordo com as autoridades locais, a modelo foi libertada no dia 17 de julho, perto do consulado britânico de Milão, quando os sequestradores descobriram que Ayling tinha um filho de dois anos.
Lukas Pawel Herba, um polonês que vive no Reino Unido e um dos cúmplices neste crime, foi preso no dia 18 de julho por suspeitas de sequestro e extorsão.