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Jornal divulga vídeo com pagamento de propina a políticos de MT

jornal-divulga-video-com-pagamento-de-propina-a-politicos-de-mtO Ex-governador de Mato Grosso fechou acordo de delação e entregou vídeos para comprovar pagamento de propina
Imagens divulgadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo na noite desta quinta-feira(24), mostram o momento em que os hoje prefeitos Emanuel Pinheiro (PMDB) e Luciane Bezerra (PSB), de Cuiabá e Juara, respectivamente, recebem dinheiro de propina para apoiar o ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Os vídeos, que fazem parte da delação premiada do peemedebista já homologada no dia 9 de agosto pelo ministro do Supremo, Luiz Fux, mostram ainda outros 3 políticos que também recebem propina e colocam nos bolsos do paletó. São eles: os ex-deputados Alexandre Cézar (PT), Hermínio J. Barreto (PR) e o hoje deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) que na época dos fatos era deputado estadual.
Segundo Silval Barbosa, as gravações foram feitas pelo então chefe de gabinete Silvio Cesar, que, segundo o ex-governador, era quem entregava o dinheiro. O dinheiro, segundo o ex-governador, era de esquemas de propina no estado.
A reportagem mostrou ainda trecho da delação em que Silval Barbosa confirma aos procuradores que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP) pagou R$ 3 milhões para que o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, se retratasse de depoimento prestado ao Ministério Público Estadual.
“Que nessa conversa o declarante foi a Blairo Maggi com um pedido feito por Eder Moraes de R$ 6 milhões para se retratar, tendo Blairo Maggi concordado em efetuar o pagamento de R$ 3 milhões para que Eder Moraes se retratasse e mudar as declarações que implicavam o declarante e Blairo Maggi”, disse o ex-governador.
O que disseram os políticos
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, disse que não fez nada ilícito e que vai comprovar isso na Justiça.
O deputado estadual Oscar Bezerra, declarou que a esposa dele, Luciane Bezerra, prefeita de Juara, recebeu dinheiro para quitar dívidas de campanha eleitoral.
O advogado de Silvio Cesar disse que não pode comentar porque a delação está sob sigilo.
Os demais citados não foram localizados pela reportagem.










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