Juiz manda soltar seis integrantes de quadrilha que assaltou mais de 10 bancos
O juiz Marcos Faleiros, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, revogou a prisão preventiva dos acusados: Thassiana Cristina de Oliveira, Jurandir Benedito da Silva, Diego dos Santos, Kaio da Silva Nunes Teixeira, Hian Vitor Oliveira Cavalcanti e Lubia Camila Pinheiro Gorgete. Todos são investigados na Operação Luxus que apura a ação dessas pessoas em quadrilha especializada em assalto a banco.
A decisão que colocou os seis acusados em regime semiaberto é do dia 26 de fevereiro. Com a determinação, os investigados deixaram o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e passaram a cumprir medidas cautelares, entre elas está o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno.
O magistrado pondera que, analisando novamente a ação, ficou constatado que os seis beneficiados com a progressão de regime são primários, possuem residência fixa e há possibilidade de constituir emprego lícito. Também ressalta que não há elemento que indicam que os acusados se furtarão à aplicação da lei, caso sejam colocados em liberdade.
O mesmo benefício não se aplica aos acusados Gilberto Silva Brasil, Marcos Vinicius Fraga Soares, Cleyton Cesar Ferreira de Arruda, Robson Antônio da Silva Passos, Junior Alves Vieria, Augusto César Ribeiro Macaúbas, Julyender Batista Borges, Elismar de Arruda Figueiredi e Dainey Aparecido da Costa que também pediram revogação da prisão preventiva, mas tiveram resposta negativa do juiz, pois estes tiveram maior participação nas ações criminosas.
Apesar da prisão revogada o réu Jurandir da Silva não foi colocado em liberdade, pois responde a outros crimes.
A Operação
A Operação foi deflagrada em maio de 2017 e prendeu 17 pessoas.
A operação leva o nome "Luxus", em razão da ostentação dos membros nas redes sociais, com fotos e vídeos de viagens de luxo, veículos importados e passeios suntuosos.
De acordo com informações da Polícia Civil que investigou o caso, o grupo promovia a quebra da parede e o desligamento do alarme de bancos da capital e do interior. Uma vez dentro da instituição, subtraiam valores dos cofres. As ações foram praticadas, geralmente, aos finais de semana, deixando um rastro de destruição nas instalações físicas das agências e a população sem os serviços bancários.
Fonte: Hipernoticias