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Com volta de secretários, suplentes saem da AL e perdem "palanque" e estrutura

4433b1378af3d7d148977642d3a62d2dOs suplentes de deputado e pré-candidatos Jajah Neves (PSDB) e Adriano Silva (sem partido) vão perder a estrutura e "palanque" proporcionado pela Assembleia. Nesta terça (20) Wilson Santos (PSDB) e Max Russi (sem partido) deixam as secretarias de Cidades e da Casa Civil, respectivamente, e voltam ao Legislativo.  Wilson e Max deixam a equipe do Governo Pedro Taques para disputar novo mandato no Parlamento.

Com a exigência eleitoral - a desincompatibilização deve ocorrer até 7 de abril - Jajah e Adriano acabam perdendo o palanque político natural do cargo, que favoreceria os projetos de candidatura em outubro. Além disso, não terão mais direito ao salário de R$ 25,3 mil e verba indenizatória de R$ 65 mil.

Os suplentes não tiveram nem mesmo a oportunidade de indicar emendas parlamentares para este ano já que, em dezembro de 2017, quando o Legislativo discutia a Lei Orçamentária Anual (LOA 2018), Wilson e Max voltaram aos mandatos para garantir os recursos para suas bases eleitorais.

Quanto à visibilidade, Jajah ainda tem até 30 de junho – segundo a lei n. 9.504/1997 – para deixar a apresentação de seu programa de tv populista. Ele apresenta o “Fiscal do Povo” na TV Mato Grosso e, com isso, tem um palanque eletrônico para propagar o seu nome.

Neste período em que esteve na Assembleia, Jajah e Wilson começaram a ser investigados pelo Ministério Público Estadual por conta de uma gravação em que o suplente confessaria esquema para devolver verba indenizatória ao títular.

Já Adriano está de saída do PSB, após seu grupo político perder espaço partidário, com a volta do deputado federal Valtenir Pereira à presidência do diretório estadual. Na próxima sexta (23), o suplente irá assinar ficha de filiação ao DEM.

Licenças

Jajah assumiu a cadeira de Wilson em setembro de 2016, quando o tucano era candidato à Prefeitura de Cuiabá. Após a derrota para o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Wilson voltou ao Legislativo, mas se licenciou novamente em novembro para assumir a Secid. Após isso, voltou ao seu mandato em duas ocasiões em 2017: em abril, para votar o relatório da CPI das Obras da Copa, e em novembro, para indicação de emendas.

Já Max deixou o Legislativo em dezembro de 2016 para comandar a secretaria de Trabalho e Assistência Social. Em outubro, ele foi remanejado para a Casa Civil.

Fonte: RD News

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