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Vulnerabilidade em e-mails pode comprometer eleições americanas



A preocupação contra ataques cibernéticos diante das eleições presidenciais dos Estados Unidos — que ocorrerão em novembro — está afligindo a base política americana. O temor ganha ainda mais força após um relatório divulgado pela empresa de segurança cibernética Area 1 Security Inc., apontando que muitos funcionários eleitorais estão utilizando sistemas de e-mail que podem deixá-los vulneráveis ​​a ataques onlines.

Segundo o estudo, 1.600 funcionários (dentre os 12 mil rastreados) utilizavam e-mails gratuitos que carecem de proteção em seus gerenciamentos e configurações. Além disso, mais da metade dos funcionários usou endereços eletrônicos com proteção limitada contra ataques de phishing — ataque que coleta informações confidenciais do sistema.

As falhas de segurança reportadas trazem uma série de riscos para as eleições. O grande receio é que ataques ransomwares ou e-mails de phishing possam comprometer sistemas de registro de votos, contagem e relatórios, prejudicando a confiabilidade das votações.

Eleições em meio à pandemia

Além da vulnerabilidade encontrada nos sistemas, outro ponto que preocupa os políticos são as possíveis reaparições de casos de Covid-19 no começo de outono (que tem início em setembro, nos EUA), próximos às datas de eleição presidencial. Alguns legisladores, por exemplo, estão sugerindo uma votação por correio para maior segurança dos americanos.

No entanto, J. Michael Daniel, ex-funcionário de segurança cibernética da Casa Branca, afirma que hackers ou uma mudança na votação não seriam os maiores problemas, e sim, a percepção pública e a confiança dos eleitores para com as eleições — relembrando a ocorrência de 2016.

Fonte: olhardigital
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