CICLISMO: Atletas acionam Governo na Justiça para receber Bolsa Atleta
Ciclistas revelam que a briga por recursos por parte dos atletas federados foi parar na Justiça. Nardinho Parecido é quem afirma.
Como o Governo do Estado não repassa os recursos do Bolsa Atleta aos ciclistas federados e com direito ao dinheiro público há mais de cinco anos, um grupo de ciclistas acionou o Governo do Estado na Justiça.
“São 30 ciclistas que não receberam os recursos, se endividaram, contando com esse dinheiro e resolveram apelar à Justiça; cansaram de promessas. Já há jurisprudência nesse sentindo (o judiciário da deu causa ganha em uma ação), por isso esperam receber o que lhes é de direito”, disse Parecido.
De acordo com os ciclistas o valor da ação pode chegar a R$ 720 mil, visto que cada atleta deveria receber R$ 9,6 mil/ano. Multiplicando esse valor pelo número de 30 atletas por cinco anos, chega-se ao montante milionário. Conclamamos os demais atletas de outras modalidades para virem somar conosco, pois é direito adquirido. A lei esta em pleno vigor. Se houve algum tipo de desvio, foi pelos ocupantes da pasta. A culpa não é nossa. Somos vítimas do sistema. “Sinto que fomos deixados para trás”, afirma Parecido. Tivemos acessos a alguns arquivos, que são estarrecedor, o que fizeram com os valores do Programa Bolsa atleta. É caso de polícia. Os esquemas de desvios, ocorreram nas gestões de Silval Barbosa e Pedro Traque, afirma uma fonte. O golpe nos atletas amadores mato-grossense beira a casa dos 10 milhões de reais. Os atrasos ocorrem dos anos de 2012 a 2015.
Em fevereiro o Governo do Estado divulgou nota oficial, alertando que apenas cinco federações estaduais estavam legalizadas, haviam prestado contas e prontas para receber recursos provenientes de convênios, mas sequer citou o pagamento dos valores retroativos.
A assessoria do secretário, da pasta que agora é vinculada à Secretaria de Cultura na época que “os valores devidos pelas gestões dos governos anteriores não seriam pagas”.
Diante dessa negativa os atletas moveram ação que pode inclusive culminar com o chamado ‘arresto de bens’ – que consiste em destinar aos autores da ação, bem móveis ou imóveis do patrimônio oficial; além do risco de bloqueio das contas do Estado. Até agora o Governo não se pronunciou sobre o assunto.
Assessoria