O que acontece conosco quando somos expostos à radiação?
No caso de doses um pouco elevadas de radiação, entre 1 e 4 Gy, por exemplo, as células do corpo já começam a morrer, fazendo com que você apresente hemorragias (devido à falta de plaquetas), anemia (devido à diminuição de glóbulos vermelhos) e problemas com o seu sistema imunológico (devido à queda na contagem de glóbulos brancos), além de queimaduras de pele, que devem surgir durante as primeiras 24 horas.
Entretanto, apesar da gravidade, ainda é possível reverter o quadro através de transfusões de sangue e da administração de antibióticos. Porém, caso você fique exposto a doses entre os 4 e 8 Gy, a situação se complica. Tais doses podem ser fatais, e a forma como você vai morrer depende de diversos fatores, em um processo que pode demorar várias semanas.
Já era!
Com exposições entre os 8 e 30 Gy, você começará a apresentar sintomas severos de náusea e diarreia depois de uma hora, morrendo entre dois dias e duas semanas mais tarde. Doses acima dos 30 Gy causam danos neurológicos, com sintomas que começam a aparecer apenas alguns minutos depois da exposição.
Entre esses sintomas, prepare-se para sofrer tremores, convulsões, perda do controle da musculatura e perda de consciência. Além disso, a morte é segura, ocorrendo em até 48 horas.
Caso você consiga escapar da explosão
Se você tiver a sorte — ou não! — de não morrer logo após a explosão nuclear, isso não quer dizer que você estará livre de problemas. Infelizmente, a radiação não desaparece assim, de uma hora para a outra, e longos períodos de exposição, mesmo que a doses pequenas, também podem ser mortais.
Assim, mesmo que você fique exposto a quantidades superbaixas que não levem você a apresentar nenhum dos sintomas descritos acima, a radiação também pode induzir a mutações genéticas e o desenvolvimento de várias doenças e cânceres, o que também levaria você à morte, mas de uma forma muito mais lenta e igualmente dolorosa.
Fonte: Gizmodo