Câmera-espiã explode no pé de homem que queria fotografar mulheres
Em um caso de carma instantâneo, um homem nos Estados Unidos que colocou uma minicâmera no sapato para fotografar por baixo de saias de mulheres acabou se queimando quando a bateria interna explodiu, forçando-o a repensar seus hábitos.
Após a explosão, o rapaz, que não foi identificado, recebeu tratamento pelos seus ferimentos normalmente. Foi só quando ele comentou o caso com seu pastor, considerado seu mentor, que ele foi orientado a procurar a polícia de Wisconsin.
Ao que tudo indica, nenhuma foto foi de fato capturada usando essa técnica antes de o equipamento se autodestruir, então a polícia não chegou a puni-lo. Ele apenas recebeu uma bronca e ouviu sobre as consequências desse tipo de comportamento e foi dispensado.
Caso tivesse consumado seu plano, no entanto, ele poderia pegar um bom tempo de prisão. No estado do Wisconsin, onde ele mora, a prática pode trazer até 3 anos e meio de detenção e supervisão estendida, segundo o Wisconsin State Journal.
A prática é um problema no mundo inteiro e, com câmeras-espiãs se tornando cada vez mais acessíveis, a situação tem saído do controle em alguns países. Ainda neste mês de junho, mulheres na Coreia do Sul realizaram um protesto histórico contra o uso das “molkas” (como eles chamam as microcâmeras por lá) para fotografar e gravar vídeos de mulheres sem permissão. Essas imagens frequentemente vão parar na internet, expondo a intimidade das vítimas e podem causar transtornos de todos os tipos para as pessoas afetadas.