Para defender Governo, Taques confirma "bateu-levou" aos adversários
Apesar de adotar um tom mais ameno em relação aos adversários na última semana, o governador Pedro Taques (PSDB) reforçou que responderá aos ataques que vier a sofrer tanto no período de pré-campanha como na campanha eleitoral deste ano. Segundo ele, o posicionamento trata-se de uma “defesa do seu Governo”.
O “alerta” foi feito logo após a inauguração do Complexo da Salgadeira, na manhã deste sábado (30). “Apanhei, e muito durante 3 anos e 6 meses. Me chamaram de incompetente, fracassado, de governo ruim. E eu tenho que responder para defender o Governo, é isso que estou fazendo”, assinalou.
O tucano, porém, reforçou que o “embate pessoal” com os adversários não é o ideal para o processo eleitoral. “Não vou atacar ninguém, até porque a população não quer nada disso. Agora, não posso apanhar sozinho”, pontuou.
Mesmo sem se declarar pré-candidato a reeleição, o governador confirmou que as realizações da gestão serão mostradas durante o processo eleitoral. “Temos muitas realizações e isso precisa ser mostrado ao cidadão. É um direito meu”.
Em relação as articulações para a formatação de um arco de alianças em torno de sua candidatura, Taques citou que elas estão a cargo dos deputados estaduais Wilson Santos (PSDB), Max Russi (PSB), Guilherme Maluf (PSDB), do ex-secretário de Educação, Marco MArrafon, e do prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (Solidariedade).
Atualmente, 7 partidos já sinalizaram apoio a reeleição de Taques. São eles: PSDB, PSB, PPS, Patriota, Avante, Solidariedade e PRTB. Taques diz ainda que espera contar com o PSD em seu arco de alianças, já que lideranças expressivas do partido declararam que o apoiarão.
“O PSD tem cinco deputados. Um não é candidato e quatro estão fechados com o nosso Governo e com futuro que pretendemos traçar. Dos vinte e poucos prefeitos, mais da metade estão conosco”, frisou.
Um dos opositores a aliança do PSD com o PSDB é justamente o ex-vice-governador Carlos Fávaro, que está dialogando com o ex-prefeito Mauro Mendes. O tucano evitou confrontar o ex-aliado. “Respeito o Fávaro e ele está buscando o espaço para ser candidato ao Senado”, frisou.