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Repórter do CQC leva soco na cara

000 O repórter do CQC Lucas Salles foi agredido por um entrevistado enquanto gravava nesta sexta-feira (4) na Grande São Paulo. O ator questionava um arquiteto que defendeu em rede social a ação que resultou na morte de 19 pessoas em Osasco, em meados de agosto. A agressão foi registrada pelas câmeras da Band e será mostrada no programa da próxima segunda (7). "Ele encheu a mão e me bateu com todo o gosto do mundo. Depois, ainda deu uma cabeçada. Está doendo até agora", disse Salles ao Notícias da TV ao sair do hospital Santa Paula, no início da noite.

Salles gravava para o quadro CQC Haters, em que vai atrás de pessoas que dizem coisas agressivas nas redes sociais. O agressor elogiou no Twitter, há algumas semanas, os supostos policiais que teriam praticado a maior chacina do ano em São Paulo. "Bandido bom é bandido morto", escreveu ele.

A produção do CQC localizou o tuiteiro e marcou um encontro com ele numa rua de Caieiras por volta do meio dia desta sexta. "Nós acreditamos que bandido bom não é bandido morto. A gente achou que deveria perguntar a ele por que ele acha que bandido bom é bandido morto e tentar entender de onde vem esse ódio", diz Salles.

Segundo o ator, o arquiteto se identificou como "amigo de policiais" e "foi ficando furioso" ao ser questionado sobre a autoria da chacina (não está claro ainda se foram policiais os autores) e sobre o fato de somente seis das 19 vítimas terem registros criminais. 

"Eu perguntei se bandido precisa morrer. Ele disse que sim. Eu perguntei se ele acredita em recuperação. Ele disse que não. Aí eu falei que infelizmente ele não quer se recuperar, não quer abrir a cabeça, pensar de um outro jeito. Foi aí que ele encheu a mão e me bateu com todo o gosto do mundo", conta.

Salles afirma que nem ele nem a equipe que o acompanhava esboçaram reação. E mesmo assim, o agressor ainda lhe desferiu uma cabeçada. "Foi uma reação bem típica de um hater", brinca. A história acabou na delegacia de Caieiras, mas a Band não formalizou queixa _e não vai revelar a identidade do agressor. 

O repórter passou pelo hospital mais por precaução. Não foi detectada nenhuma lesão na cabeça nem ferimentos aparentes. "Ficou apenas um inchaço danado e uma dor profunda e um sentimento de compaixão", lamenta.

O material será exibido na íntegra no CQC da próxima segunda. 

UOL

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