Jayme arrecada mais de R$ 1 mi para voltar ao Senado; Leitão já tem R$ 500 mil
Cinco candidatos ao Senado ainda não prestaram contas na campanha deste ano
Mais de uma semana após a campanha eleitoral ter sido oficialmente iniciada, apenas quatro dos 11 candidatos ao Senado apresentaram prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral. O FOLHAMAX atualizou hoje os dados com informações apresentadas pelo Portal de Divulgação de Candidaturas do TRE.
O candidato Adilton Sachetti (PRB), até o momento, arrecadou o montante de R$ 50 mil, doados por Natasha Preza Sachetti. Seus gastos se limitam ao valor de R$ 1,45 mil, gastos com água mineral. Ele disputa uma vaga ao Senado pela coligação “A Força da União”, encabeçada por Wellington Fagundes (PR).
Já o candidato Waldir Caldas (Novo), arrecadou o montante de R$ 19.978. Todas as suas doações foram feitas por pessoas físicas. Até o momento, o candidato não apresentou nenhuma despesa com sua campanha. Seu partido preferiu não se coligar a nenhuma candidatura.
O relatório de doações recebidas apresentado pelo candidato Carlos Fávaro (PSD) – que deixou a vice-governança em abril deste ano – soma o valor de R$ 100 mil. Todo o valor foi doado pelo produtor de algodão Guilherme Mognon Scheffer. Fávaro não declarou nenhum gasto com sua campanha até o momento. Ele disputa a vaga pela coligação “Pra Mudar Mato Grosso”, encabeçada por Mauro Mendes.
Jayme Campos (DEM), que já foi governador do Estado e senador da República, tenta agora voltar ao Congresso Nacional se elegendo novamente senador pela chapa encabeçada por Mauro Mendes. Até o momento, ele arrecadou o montante de R$ 1.019.448,16. A maior parte foi desembolsada pelo próprio candidato, que aplicou R$ 514.798,16 em sua campanha. O diretório nacional do partido, por sua vez, doou R$ 500 mil para a campanha do candidato. Jayme ainda recebeu uma doação no valor de R$ 4.650 de José Teije Correa da Costa, que já atuou como assistente parlamentar do candidato quando este era senador.
Os gastos de Jayme, por enquanto, já somam o valor de R$ 818.004,35. Deste montante, R$ 300 mil foram aplicados em publicidade por jornais e revistas e outros R$ 300 mil foram gastos com produção de programas de rádio, televisão ou vídeo. Entre seus gastos chama ainda a atenção o pagamento a si próprio no valor de R$ 14.798,16 pela cessão ou locação de veículos e a prestação de serviços de José Teije Correa da Costa, seu doador, cujos serviços prestados ficaram no mesmo valor doado por ele, R$ 4.650.
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) declarou ter recebido R$ 500.030,00. A maior parte da doação - R$ 500 mil - partiu do diretório nacional do PSDB.
O procurador da Fazenda Nacional, Mauro César Lara Barros (PSOL), declarou que recebeu apenas R$ 3 mil. O valor foi doado pelo diretório estadual do partido.
SEM PRESTAÇÃO DE CONTAS
O segundo candidatos do PSOL, Gilberto Lopes Filho, ainda não apresentou sua prestação de contas à Justiça Eleitoral. A chapa é encabeçada por Moisés Franz.
A juíza aposentada Selma Arruda, que disputa o Senado pela chapa do governador Pedro Taques (PSDB), também não apresentou as informações referentes a doações e despesas de suas campanhas. Aladir Albuquerque (PPL) e Sebastião Carlos (Rede), que tentam o Senado pela chapa “Redefinindo Mato Grosso”, encabeçada por Arthur Nogueira, também não fizeram a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
A candidata Professora Maria Lúcia (PCdoB), que busca uma vaga pela coligação “A Força da União”, encabeçada pelo candidato ao Governo Weelington Fagundes, também não apresentou prestação de contas.
VEJA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE ADILTON SACHETTI
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