Servidores cobram reunião com Mauro e ameaçam iniciar 2019 em greve
Sindicalistas esperam que governador sente à mesa para debater situação
Com a indefinição em relação ao pagamento do Reajuste Geral Anual (RGA) dos servidores do Estado após restrições determinadas pelo Tribunal de Contas, os representantes sindicais devem se reunir nos próximos dias para decidir qual será o posicionamento perante ao novo gestor Mauro Mendes (DEM). No entanto, os servidores garantem que, caso não haja diálogo com o democrata, a nova gestão pode começar com greve dos servidores públicos.
O deputado estadual eleito, João Batista (Pros), que representa o Sindicato dos Penitenciários de Mato Grosso (Sindespen) e a vice-presidente da Associação dos Servidores da Universidade de Mato Grosso (Adunemat), Edna Sampaio, comunicaram que a falta de negociação pode desencadear a greve. A principal pauta do funcionalismo é garantir o recebimento do RGA. “O Fórum Sindical não pretende e não quer fazer greve. A greve é uma contingência, uma condição imposta como única forma dos trabalhadores reivindicarem seus direitos. E a greve não é feita em um estalar de dedos, ela é um processo de construção e negociação intensa”, destacou Edna em entrevista a Rádio Vila Real FM.