WF tem despesas de R$ 1,4 mi; Taques, R$ 576 mil; MM não declarou
Maiores despesas são com produção de programas de televisão e rádio
O senador Wellington Fagundes (PR) foi o primeiro entre os candidatos ao Governo a declarar despesas que passam de R$ 1 milhão, conforme dados apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O republicano já contratou pouco mais de R$ 1,4 milhão, dos quais R$ 381,9 mil estão pagos.
Mais de 84% das despesas são relativas à produção de programas de rádio e televisão. Ao todo, são R$ 1,2 milhão nessas contratações.
Ainda entre as despesas do candidato são listadas locação/cessão de bens imóveis (R$ 104 mil), serviços prestados por terceiros (R$ 80 mil), publicidade por adesivos (R$ 31,5 mil), além de pré-instalação física de comitê de campanha (R$ 4,8 mil).
Fagundes também informou à Justiça Eleitoral uma doação de R$ 500 mil à sua campanha feita pela direção nacional do partido.
No total, ele soma R$ 515 mil em doações recebidas. Os R$ 15 mil foi um autofinanciamento que já havia sido informado pelo candidato em sua primeira declaração.
“Sem gastos”
O candidato Mauro Mendes (DEM) fez uma primeira prestação de contas no último dia 23.
Até o momento, ele informou somente uma autodoação no montante de R$ 200 mil.
O democrata ainda não listou nenhuma despesa de campanha.
Campanha à reeleição
Já o governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) aumentou o volume de gastos entre sua primeira e segunda declarações.
Na última semana, ele havia divulgado R$ 220 mil em gastos, que subiram para pouco mais de R$ 576 mil. Desse total de despesas contratadas, R$ 461 mil estão pagas.
As maiores despesas também são com produção de programas de rádio e televisão (R$ 220 mil), seguido de serviços prestados por terceiros (R$ 150 mil),
cessão/locação de veículos (R$ 85 mil), locação/cessão de bens imóveis (R$ 51 mil) e pesquisas ou testes eleitorais (R$ 50 mil).
Os valores doados à campanha passaram de R$ 638 mil para R$ 676 mil.
Os candidatos Arthur Nogueira (Rede) e Moisés Franz (PSOL) ainda não prestaram informações ao TSE.
O teto de gastos para as campanhas ao Governo é R$ 5,6 milhões.