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Bancários de MT entram em greve

00000Funcionários de agências bancárias entram em greve a partir desta terça-feira (6) em Mato Grosso por tempo indeterminado. Participam da paralisação bancários da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e de instituições privadas.

José Guerra, presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso afirma que os clientes poderão fazer saques, transferências, pagamentos e outras operações por canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos no celular (mobile banking). "Alguns serviços também podem ser feitos em casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados".

Gerra informa que a categoria luta por reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82.

Em nota, a Fenaban informou que continua aberta às negociações e que a proposta apresentada às lideranças sindicais prevê a participação nos lucros dos bancos, de acordo com uma fórmula que, aplicada, por exemplo, ao piso de um caixa bancário, de R$ 2.560,00, pode garantir até o equivalente a quatro salários.

Proposta rejeitada
Guerra destaca que as negociações são conduzidas em nível nacional pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que apresentou proposta de reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. No entanto, a oferta foi rejeitada em assembleia na última quinta-feira (1º).

A federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).

Foram também propostos os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.

Consumidores
Com a greve, os consumidores devem ficar atentos ao pagamento de faturas, boletos bancários e outros tipos de cobrança. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) de Mato Grosso, embora a greve não afaste a obrigação do consumidor de pagar as contas até o vencimento, a empresa credora tem que oferecer outras formas e locais para que as quitações sejam feitas.

Soraya Medeiros, repórter do GD

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