Rota do Oeste já registrou 361 focos de incêndio na BR-163 nos últimos três meses em Rosário Oeste e demais regiões onde atua
O tempo seco e sem chuvas contribuiu para o aumento no número de incêndios às margens da BR-163 entre os meses de julho e setembro. O Centro de Controle Operacional (CCO) da Rota do Oeste registrou no último trimestre 361 atendimentos do tipo, uma média de 120 ocorrências ao mês, mesmo durante o período proibitivo de queimadas, iniciado em 15 de julho.
Os registros no trimestre representam 60% de todos os atendimentos a incêndios ao longo do trecho sob responsabilidade da Rota do Oeste no período de um ano. Entre outubro de 2014 e setembro deste ano foram 600 ocorrências, 50 por mês.
Para atender a essas demandas, a Rota do Oeste conta com cinco caminhões-pipa, um a cada 170 quilômetros de rodovia. No momento em que o incêndio é registrado, o trabalho para conter as chamas é iniciado. Os veículos de inspeção também contam com abafadores utilizados para eliminar focos menores na rodovia. Quando o foco é extenso ou próximo a regiões povoadas, o CCO também aciona o Corpo de Bombeiros para ajudar no atendimento.
“A meta é controlar as chamas o mais rápido possível para evitar maiores transtornos. A fumaça produzida pode atrapalhar a visibilidade da rodovia e até provocar acidentes”, comenta Fernando Milléo, gerente de Tráfego da Rota do Oeste. Nestes casos, o usuário deve reduzir a velocidade e ligar o pisca alerta para tornar o veículo mais visível.
Outro trabalho fundamental para reduzir os focos de incêndio realizado é a conservação da rodovia com a roçada da vegetação na faixa de domínio. Nos trechos em que a Rota do Oeste realiza este serviço, a ocorrência de focos de incêndio é 71% menor que nos demais segmentos. Em setembro, por exemplo, apenas 30 do total de 105 foram registrados nas áreas sob cuidado da concessionária.
A Rota do Oeste é responsável pela manutenção, conservação e duplicação de 450 quilômetros entre a divisa com Mato Grosso do Sul até Rondonópolis, entre Várzea Grande e Rosário Oeste, do trevo do Posto Gil, em Diamantino até Sinop, além da rodovia dos Imigrantes. O Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU), porém, é disponibilizado ao longo de todo o trecho entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop.
ExpressoMT