Exame confirma identificação de um dos cunhados executados
Politec confirmou que DNA é do vendedor Wagner Luiz Arruda.
O corpo do vendedor de carros Wagner Luiz de Arruda, de 33 anos, que foi executado a tiros na região do manso, foi identificado oficialmente através do exame de DNA feito pela Politec, cujo resultado deu positivo. Com isso, os restos mortais foram liberados para a família para o sepultamento.
O exame de DNA do cunhado dele, Fábio Conceição de Campos, de 37 anos, deverá ser concluso nos próximos dias para confirmar a identificação do corpo.
O laudo de necropsia apontou que os cunhados foram executados com dois tiros na cabeça, cada um, disparados a curta distância, reforçando as suspeitas de execução.
Para concluir o laudo, o diretor do IML, o legista Dionísio José Adreoni, contou com uma verdadeira “força-tarefa” de técnicos em necropsia, um legista representado pelo próprio e odontolegistas.
Os corpos foram localizados no início de outubro, envoltos em uma lona e enterrados debaixo de uma árvore, na área da fazenda Zulmira, região de Rosário Oeste (cidade a 130 quilômetros ao norte da Capital).
Os cunhados estavam desaparecidos desde o dia 11 de agosto, quando saíram do CPA em Cuiabá para irem pescar.
Wagner transportava R$ 35 mil da venda de um carro e familiares acreditam que ele tenha sido levado para uma armadilha montada pelo traficante conhecido como “Branco”, que teria armado o roubo e executado as vítimas.
Dias depois, o Celta prata de Wagner foi encontrado abandonado, mas as vítimas não entraram mais em contato, sendo que os respectivos celulares estavam desligados.
Segundo a Polícia, o duplo assassinato está ligado ao homicídio do casal Rivael Xavier Pereira, 41, e sua esposa Gislene Almeida Cruz, 25, mortos no dia 28 do mesmo mês, na região do Manso.
As investigações apontam que Rivael é o principal suspeito da execução dos cunhados. A chácara em que ele e a esposa foram mortos foi o último lugar que os dois rapazes estiveram antes de serem assassinados.
Rival e Gislene também foram as últimas pessoas a vê-los com vida. A motivação do crime seria uma cobrança de dívida de drogas.
“Os cunhados foram cobrar uma dívida de drogas. Teriam caindo em uma emboscada armada por uma terceira pessoa. que levou os cunhados até o sítio para serem mortos”, disse o delegado Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, que preside o inquérito dos dois duplos homicídios.
Pela execução do casal, duas pessoas estão presas e não terão os nomes revelados por ainda serem investigadas. Uma terceira pessoa, que também estaria envolvida nos dois crimes, está com temporária decretada e foragida.
Fonte: ADILSON ROSA - MÍDIA NEWS