Transexual Thalita Zampirolli gasta R$ 30 mil para fazer mudanças no corpo
Ela clareou o cabelo, levantou o nariz, perdeu 5kg, afinou a cintura e mexeu até nas sobrancelhas. Tudo para ser funkeira.
Linda Thalita Zampirolli sempre foi. A transexual de 26 anos, que ficou famosa depois de ser clicada com Romário, sempre trabalhou como modelo, mas resolveu dar uma guinada na vida em 2015 e mudar de carreira. Ela agora quer ser funkeira. Mas não foi só começar a cantar de uma hora para outra.
Thalita fez um planejamento que incluiu aulas de dança, de canto, contratação de bailarinnos e um DJ para se apresentarem com ela, e mais: fez uma série de mudanças físicas para ficar ainda mais atraente.
O EGO escaneou o corpão de Zampirolli e mostra o que mudou. Mostra também a conta do investimento, que ficou em mais de R$ 30 mil de todo o investimento feito por ela para cantar. "Ainda falta mais. Quero gravar um clipe. Com tudo isso, vai girar em uns R$ 50 mil", diz.
Vida nova, nariz novo
Thalita Zampirolli nunca teve exatamente problemas com seu nariz. Ou melhor, não problemas estéticos. Segundo a modelo, a cirurgia plástica surgiu como uma necessidade para resolver um desvio de septo. "Foi um necessidade, para eu respirar melhor. Daí, aproveitei para dar uma leve levantadinha, deixar harmonioso. Nada que mudasse o formato do meu natural", conta.
Loira estilo Barbie
Ela nasceu com os cabelos castanhos, mas com passar do tempo ela foi clareando, clareando. Até que em 2015, Thalita achou melhor aderir ao loiro total, estilo Barbie.
"Foi ótimo ficar loira. Tomei a decisão certa porque combinou muito comigo as minhas madeixas platinadas", diz.
Cinturinha de pilão
Parece mentira, mas Thalita Zampirolli estava insatisfeita com seu corpo. Ela, que estava pesando 69kg no começo do ano, investiu pesado na malhação e conseguiu baixar o ponteiro da balança para 64kg. O resultado é um corpo mais esguio, fino e com uma cintura bem mais fininha. "Ganhei mais massa magra e definição", diz ela.
Olhar 43
Nem mesmo as sobrancelhas de Thalita Zampirolli escaparam das reformas implementas pela modelo em seu corpo. Ela optou por uma micropigmentação para definir ainda mais formato de suas sobrancelhas, e facilitar na hora de maquiar para os shows. "Tudo que fiz na minha vida até hoje procurei dar o meu melhor e com esse novo desafio não será diferente. Temos ensaiado bastante, tenho um professor de canto ao meu lado, um DJ dedicado, bailarinos lindos, figurinista e uma equipe de produção muito competente. Manter tudo isso, claro, não é fácil, pois tem um custo alto. Mas, estou trabalhando muito e mega focada nesse projeto. Podem escrever ai, Thalita Zampirolli será a nova sensação do funk trazendo muita alegria, diversão e entretenimento para jovens, adultos, crianças e idosos. Serei uma cantora do povo brasileiro. Essa é a minha identidade e isso que quero construir", diz promete ele.
Perguntada se sofre preconceito e se está preparada para lidar com isso em sua futura carreira, Thalita diz que sempre lutou contra situações do tipo ao longo de sua vida, e que está preparara para enfrentar esse tipo de obstáculo mais uma vez.
"Minha vida nunca foi fácil. Desde criança sofri muito preconceito na escola. Quando passava pelos corredores da escola, era caçoada e surgiam aqueles comentários maldosos. Na adolescência, a situação não foi diferente. Os comentários sempre surgiam e precisava manter a serenidade e seguir a vida em frente. Fiquei conhecida nacionalmente, a crítica caiu em peso em mim e sofri um forte preconceito. Mas, as coisas começaram a mudar no momento que comecei a aparecer na maioria dos programas da TV brasileira, em sites e jornais. Dessa forma consegui mostrar para o Brasil quem era a Thalita de verdade: uma mulher simples, cheia de sonhos e com muita vontade de construir uma carreira de sucesso. Não posso dizer que estou totalmente livre. Ainda existem muitas pessoas maldosas que usam principalmente as redes sociais para destilar seu veneno. Mas, graças a Deus tenho uma família maravilhosa e sou cercado por verdadeiros amigos que nunca me abandonam nessas horas", diz.
Eliane Santosdo EGO, no Rio