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Máscaras confundem sistemas de reconhecimento facial, diz estudo



O uso de máscara é fundamental no combate à Covid-19, diminuindo tanto as chances de uma pessoa saudável contrair o vírus, quanto de uma pessoa infectada transmiti-lo para outros. Mas elas também têm um efeito inesperado: conseguem enganar algoritmos de reconhecimento facial.

Quem usa máscara do jeito adequado - ou seja, cobrindo o nariz e a boca, e não no queixo - pode aumentar em até 50% a taxa de erro de sistemas de reconhecimento de rostos, de acordo com um estudo do Instituto de Padrões e Tecnologia dos Estados Unidos (NIST, na sigla em inglês), órgão ligado ao governo norte-americano.

A cor da máscara também influencia na capacidade dos sistemas de reconhecimento facial: uma máscara preta dificulta mais a identificação do que uma azul, por exemplo.

O teste feito pelo NIST usou algoritmos de reconhecimento facial que funcionam ao medir as distâncias entre as características do rosto do usuário. As máscaras prejudicam a identificação ao remover essas características. Assim, quanto mais do rosto a máscara esconde, mais difícil fica para o sistema entender quem é aquela pessoa.

Esses algoritmos, especificamente, são comumente usados em serviços de imigração e controle de passaportes. Ao identificar um rosto, eles conferem se as características deles estão de acordo com os registros de identificação.

Fonte: olhardigital
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