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Justiça manda arrombar mansão de Edílson Capetinha em Salvador



O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5) mandou arrombar e trocar a fechadura de uma mansão do ex-jogador e atual comentarista do Os Donos da Bola, da Band, Edilson Capetinha. Segundo o Tribunal, a casa avaliada em R$ 3 milhões e localizada em um condomínio no Horto Florestal, em Salvador, foi leiloada para cobrir dívidas de ações trabalhistas movidas em 2012 por ex-funcionários de empresas do ex-atleta, da sua ex-esposa e de outros sócios.

Em 2019, Edilson teve cinco imóveis penhorados por conta das dívidas, que somadas se aproximam de R$ 8 milhões. Três empresas relacionadas a Capetinha e a ex-mulher Ivana Ferreira são alvo das ações do TRT-5. São elas: Ed Dez Eventos Promoções e Produções Artísticas, Estação Ed Dez Empreendimentos Artísticos e Bloco Carnavalesco Broder. As informações são do jornalista Felipe Munhoz, do UOL Esporte.

No despacho emitido no dia 7 de agosto, a juíza Andrea Presas Rocha afirmou que a decisão pelo arrombamento foi necessária para viabilizar a posse do imóvel por parte do novo proprietário, Christiano Pinto Polillo. Normalmente, antigo dono entregaria, no caso o ex-jogador, entregaria as chaves à Justiça, mas não foi o caso.

A magistrada autorizou o auxílio policial para o arrombamento, que contou com a presença do novo proprietário e um chaveiro para a devida troca da fechadura, com prazo de cinco dias para execução. “Deve o arrematante (Christiano Pinto Polillo), de logo, ficar ciente de que eventuais bens que se encontrem guarnecendo o imóvel ficarão sob sua guarda e depósito, pelo prazo de 30 dias”, determinou.

Ainda de acordo com a reportagem, 21 ações movidas contra as empresas foram feitas por ex-funcionários, que reclamaram de falta de pagamento integral de horas extras, adicional noturno, férias, entre outras obrigações do empregador.

O TRT-5 também analisou movimentações bancárias e descobriu que familiares de Edilson tiveram rendimentos financeiros além do normal. O filho de Edilson e Ivana tem três imóveis em seu nome mesmo sendo menor de idade, e a conta bancária da mãe de Edilson, Maria de Lourdes, aposentada, registrou quantias bem acima dos seus ganhos. Para o Tribunal, Edilson e Ivana usaram contas de familiares para ocultar bens, dificultando bloqueios e pagamentos de dívidas.

Fonte: rd1
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