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Justiça autoriza recuperação de empresa que deve R$ 1,9 mi em Cuiabá



A Aigla Oil, empresa com sede em Cuiabá especializada em serviços automotivos, move um processo de recuperação judicial no Poder Judiciário de Mato Grosso. A organização possui dívidas de R$ 1,9 milhão.

No último dia 10 de julho, a juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, autorizou o processamento da recuperação judicial. A medida estabelece que a Aigla Oil apresente o plano de recuperação aos credores em até 60 dias. Durante 180 dias, a empresa não poderá sofrer ações de cobrança (blindagem).

Se não houver consenso entre empresa e credores sobre o plano de recuperação judicial, a Justiça decreta a falência da organização. De acordo com informações do processo, a Aigla Oil abriu as portas no ano de 2012 em Cuiabá “tendo como atividade inicial a venda de produtos lubrificantes no Estado de Mato Grosso e que, com o crescente desenvolvimento, os sócios resolveram expandir os negócios, abrindo a segunda empresa no ano de 2015”.

Posteriormente, a empresa conta que passou a oferecer outros serviços, como o comércio de peças e acessórios automotivos. A Aigla Oil chegou a ter pelo menos quatro filiais espalhadas no interior de Mato Grosso – Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde.

“Narra que diante de todo o cenário de expansão, o Grupo acabou contraindo empréstimos junto às instituições financeiras para fundar a terceira empresa do grupo, com filiais em várias cidades do Estado, como, por exemplo, Rondonópolis, Sinop, Lucas do Rio Verde, Sorriso”, relata o grupo.

A empresa revela, no entanto, que a greve de caminhoneiros no ano de 2018 propiciou o início de sua crise, acarretando o “aumento do preço dos fretes, além da inadimplência dos clientes, que inviabilizou o cumprimento dos contratos firmados, optando o Grupo, diante desse quadro, a fechar as filiais localizadas no interior do Estado”.

A crise nos negócios teria se agravado ainda mais neste ano de 2020, com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Todos esses fatores, foram agravados pelos efeitos da pandemia do Covid-19 não deixando ao Grupo, outra alternativa para que possa ‘renegociar seu passivo sob a supervisão do Poder Judiciário’”.

Fonte: folhamax
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