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China nega envolvimento em invasão hacker a laboratório de biotecnologia



Na última sexta-feira (31), o governo da China se manifestou pela primeira vez contra as acusações de que possuiria hackers visando informações da empresa de biotecnologia Moderna Inc, um dos principais desenvolvedores de vacinas contra a pandemia do coronavírus, nos Estados Unidos.

Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriories, Wang Wengin, que falou sobre o caso durante uma entrevista coletiva, “as acusações são infundadas e sem provas”. Wang também ressaltou que a China não se envolve em roubo de tecnologia. “Em termos de pesquisa e desenvolvimento, independentes da vacina contra o coronavírus, a China está em uma posição de liderança no mundo”, acrescentou. A informação é da Agência Reuters.

Na acusação realizada pelo FBI e a Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA) foi revelado que os ataques de hackers chineses contra as informações estadunidenses vinham acontecendo desde o dia 3 de janeiro de 2020. 

Ataque de Hackers

Ainda em julho, o Departamento de Justiça dos EUA indiciou dois cidadães chineses, Li Xiaoyu e Dong Jiazhi, acusados de espionar dados de empresas e do governo americano da última década. Segundo o relatório, a dupla realizou um reconhecimento contra a rede de computadores de algumas empresas, incluindo a de um laboratório de biotecnologia.

Sede do laboratório de biotecnologia da Moderna Inc., em Massachusetts, nos Estados Unidos. A companhia é um dos principais nomes globais da batalha contra o coronavírus.

Esse laboratório teria sido a sede da Moderna Inc, empresa de biotecnologia que anunciou sua candidatura à vacina contra o coronavírus. De acordo com a Reuters, a Moderna Inc tomou conhecimento das atividades suspeitas após entrar em contato com o FBI.

Na ocasião, o porta-voz da Moderna Inc, Ray Jordan, recusou dar mais detalhes sobre a ação “A Moderna permanece altamente vigilante em relação a possíveis ameaças à segurança cibernética, mantendo uma equipe interna, serviços de suporte externos e boas relações de trabalho com autoridades externas para avaliar continuamente as ameaças e proteger nossas informações valiosas".

De acordo com o TechCrunch, se condenados, Xiaoyu e Jiazhi podem cumprir até 40 anos de prisão. No entanto, por estarem em solo chinês, muito provavelmente não serão extraditados para cumprir pena nos Estados Unidos, ou na China.

Fonte: olhardigital
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