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Deputada denuncia que servidores estão destruindo provas contra governador de MT

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FOLHAMAX

Janaína Riva teria recebido imagens que mostrariam movimentação de servidores no Palácio Paiaguas

A deputada estadual Janaína Riva (MDB) denunciou que servidores do Poder Executivo Estadual estariam “movimentando documentos” que poderiam complicar o governador Pedro Taques (PSDB). Em entrevista a Rádio Capital na manhã desta quinta-feira (8), a parlamentar relatou que homens de confiança do governador estariam manipulando provas que poderiam confirmar os fatos criminosos relatados na delação do empresário Alan Malouf à Procuradoria-Geral da República (PGR).

A suposta obstrução à Justiça, denunciada por Janaína Riva, teria acontecido na noite da última quarta-feira (7) dentro do próprio Palácio Paiaguás – sede do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso.

“Ontem mesmo para você ter uma ideia eu recebi algumas mensagem de servidores, bem a noite, tirando móveis e movimentando documentos dentro do Palácio Paiaguás. Aparentemente se tratam de documentos que foram citados pela delação do Alan Malouf. Então isso que é minha preocupação, na verdade”, advertiu a deputada estadual.

De acordo com Janaína Riva, o governador Pedro Taques esta utilizando a estrutura do Poder Executivo Estadual para se blindar de uma eventual investigação em razão dos crimes narrados por Malouf. “Então, a minha preocupação é para que situações como essa não acontecessem. Aparentemente, o governador está usando a estrutura do Palácio Paiaguás para promover inclusive a sua defesa. A gente ainda não conhece a delação na integralidade, e nas pequenas coisas, e que a meu ver, estão usando de tudo aquilo, de toda estrutura do Governo para evitar”.  

Janaína Riva é autora de um pedido de afastamento do governador Pedro Taques na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT). A requisição tem como base exatamente a delação de Alan Malouf á PGR.

O pedido já recebeu o sinal verde da Procuradoria do Poder Legislativo, e agora está nas mãos do deputado estadual e presidente da Casa de Leis, Eduardo Botelho (DEM), que poderá ou não submeter o pedido ao Plenário do órgão. “O presidente na verdade ele tem um excesso de zelo, e tem uma preocupação muito grande em colocar o afastamento em pauta. Mas, o importante da votação, do afastamento em plenário, seria para os deputados posicionarem acerca dos fatos que foram delatados pelo Alan Malouf, que são muito graves”, assinala.

Entre os fatos narrados por Alan Malouf está a transferência de R$ 10 milhões à campanha vitoriosa de Taques em 2014 por meio de Caixa 2 (investimento não declarado à Justiça Eleitoral), licitações “viciadas” na Secretaria de Educação (Seduc-MT), doações de campanha para manutenção de incentivos fiscais a empresas (como na gestão Silval Barbosa), e até mesmo um suposto “Caixa 3” – investimento em campanha que, além de não ser declarado a Justiça Eleitoral, ocorria em “paralelo” a outros esquemas ilegais de captação de recursos.

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