“Mauro comunga e gosta da roubalheira da gestão passada?”
O governador Pedro Taques (PSDB) criticou o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que nos últimos dias comparou sua gestão à do ex-governador Silval Barbosa, condenado por corrupção e outros crimes.
Em entrevista recente, Mauro disse que à época de Silval, Mato Grosso apresentava uma situação financeira melhor que a atual.
“O cidadão comum falar isso você até perdoa, agora um empresário do porte dele, um ex-prefeito da Capital falar isso é porque comunga com a roubalheira da administração passada? Ele comunga? Gosta? Quer a roubalheira?”, questionou Taques.
O governador afirmou que, na democracia, as pessoas podem fazer os apontamentos e críticas que entenderem ser necessárias, porém, ele disse não compactuar com alguns raciocínios.
O cidadão comum falar isso você até perdoa, agora um empresário do porte dele, um ex-prefeito da Capital falar isso é porque comunga com a roubalheira da administração passada? Ele comunga? Gosta? Quer a roubalheira?
“Você pode falar o que quiser. Agora, eu não concordo com o rouba, mas faz”, disse.
“Veja o voto do conselheiro do TCE-MT, Luís Henrique, ao aprovar nossas contas de Governo por unanimidade. Ele disse que comparar nossa administração com a passada é fruto daquele que não conhece as contas”, acrescentou Taques.
As declarações foram dadas durante entrevista à Rádio Vila Real, na semana passada.
“Quebrado”
Ainda durante a entrevista, Taques voltou a comentar sobre a situação financeira do grupo Bipar, de propriedade de Mauro Mendes, que está em recuperação judicial.
Na avaliação de Taques, Mauro sequer tem condições de criticar o atual Governo.
“Não vim aqui discutir Mauro Mendes. Na eleição vamos discutir muito as ações de cada um. Agora, um cidadão quebrado, em recuperação judicial. A pessoa jurídica está quebrada, a pessoa física milionária.... ele deve, proporcionalmente, mais que o Estado de Mato Grosso”, disse o tucano.
“Existem mais de 800 trabalhadores esperando pra receber do Mauro. Ele não tem a mínima legitimidade para criticar nossa administração”, disparou Taques.