Fagundes: “Governador não pode entrar em choque com servidores”
O senador e pré-candidato ao Governo, Welington Fagundes (PR), criticou a fixação com a palavra “crise” e sugeriu o diálogo com servidores como saída para resolver parte dos problemas do Estado.
“Temos que valorizar os servidores, não entrar em choque, pois eles são fundamentais para ajudar o governador e a sociedade”, disse Fagundes.
A declaração soa como uma alfinetada no governador Pedro Taques (PSDB), que teve momentos de tensão com o funcionalismo público do Estado.
Um governador não pode ser o dono da verdade, é preciso diálogo, conversar com os funcionários públicos, com as entidades que os representam
Os profissionais chegaram a ficar mais de um mês com as atividades paralisadas, em 2016, durante um período que foi considerado uma das maiores crises da gestão Taques.
“Um governador não pode ser o dono da verdade, é preciso diálogo, conversar com os funcionários públicos, com as entidades que os representam”, afirmou o pré-candidato.
“O governador é o timoneiro, é a peça principal para chamar a população. Não podemos falar em crise, crise, crise, o tempo todo, pois a arrecadação aumenta todos os meses, em todos os anos”, acrescentou Fagundes.
Ele disse também que, se eleito, vai implementar no primeiro dia de sua administração um “Mutirão do Trabalho”, que tem o objetivo de capacitar e motivar a abrir o diálogo com os servidores.
“No Mutirão do Trabalho, os servidores receberiam capacitações sobre a sua importância para o Estado. A saúde, por exemplo, tem seus problemas, mas o que vai resolver é apenas um decreto do governador? Não. É preciso envolver e motivar os funcionários”, disse.
“Para atender bem, o governo precisa fazer o esforço de ter um mutirão pra dentro, motivando a máquina pública e quem será o principal beneficiado é a população. Não podemos ter uma administração que não ouça as pessoas”, concluiu o senador.