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CUIABÁ: Canteiros do VLT terão plantas ornamentais

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G1-MT

Os canteiros de avenidas no Centro de Cuiabá por onde passaria o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) devem receber plantar ornamentais ao invés dos vagões. A obra está parada desde 2014.

O modal foi pensado para a Copa do Mundo naquele ano, já consumiu R$ 1,066 bilhão dos cofres públicos e ainda não saiu do papel.

Para mudar o visual da região central, a prefeitura deve investir - numa parceria público-privada R$ 180 mil com plantar ornamentais.

"Temos o aterro e a terra preta. Se um dia o VLT funcionar, nós tiramos tudo daqui e plantamos em outro lugar. O que não podemos é deixar que a cidade fique com cara de cenário de guerra", afirmou o secretário de serviços urbanos de Cuiabá, José Roberto Stopa.

Um jardim, no meio da obras do VLT, não era o que a população esperava.

"Ônibus atrasa muito, se tivesse o VLT iria ajudar muito. E esse jardim não vai adiantar de nada. O que a gente quer é o VLT", disse a atendente Miriam Bispo de Souza.

Obra do VLT

O contrato firmado em 2012 para a realização da obra de implantação do VLT, que prometia melhorar a mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande, principalmente, prevendo o aumento na demanda durante a Copa, foi rescindido pelo governo após a deflagração da Operação Descarrilho pela Polícia Federal, em agosto de 2017, que apontou irregularidades na obra.

Apenas 6 km dos 22 km dos trilhos do VLT foram concluídos.

Uma nova licitação deverá ser lançada, segundo o governo do estado, e a obra, cujo orçamento inicial era de R$ 1,477 bilhão, deverá ter o valor para a conclusão recalculado. O modal ainda não tem prazo para ser finalizado.

Enquanto isso, os 42 vagões vão se deteriorando no Centro de Controle Operacional e Manutenção, que fica próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na região metropolitana. Eles foram comprados quando mal tinha iniciado a obra.

Para a manutenção desses vagões e de outros materiais já comprados, o governo gasta R$ 16 milhões ao mês.

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