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Cartão de crédito é alternativa para quem pretende guardar parte do 13º salário

ec33947255498baf9e44c060b672ad05Faltando poucos dias para a época mais esperada do ano por milhões de brasileiros, especialmente aqueles que atuam no comércio, o Natal e o Ano Novo já movimentam os consumidores e as lojas para as tradicionais compras de fim de ano. Roupas, calçados, brinquedos, cosméticos e perfumaria, eletrodomésticos, eletrônicos e informática estão entre os principais itens na lista de compras das famílias brasileiras. Sem contar os gastos no supermercado, com produtos para a ceia de Natal e Réveillon.

Dados divulgados esta semana pela Boa Vista SCPC apontam que 83% dos consumidores entrevistados - em sua tradicional pesquisa online sobre a intenção de compras para o Natal e Ano Novo - vão comprar presentes para essas datas. O percentual é maior que o apurado em 2016, quando 80% declararam que pretendiam presentear alguém no fim do ano. Mas, e na hora de pagar pelas compras? Qual a forma mais vantajosa para os consumidores?

O gerente bancário, Fábio Antunes, orienta que os consumidores devem se organizar para as compras de fim de ano com o objetivo de garantir o consumo consciente e não comprometer todo o orçamento e nem o 13º salário, já que o ano começa na semana seguinte e com ele chegam algumas despesas extras, típicas deste período.

“Nossa sugestão é que o consumidor reserve uma parte do 13º salário, já que esta semana recebe a 2ª parcela do abono natalino, para pagar as contas do início do ano como o IPTU, o IPVA, a matrícula e os materiais escolares, entre outras despesas extras. E pode utilizar o cartão de crédito para fazer algumas compras de fim de ano, sempre de olho no seu limite para não extrapolar a renda e cair no endividamento”.

Segundo Fábio Antunes, o parcelamento também é uma boa opção, mas ele alerta que o usuário do dinheiro de plástico tenha o total controle das compras parceladas, porque de pouco em pouco a parcela pode ficar maior do que se planejava. “Por isso orientamos para que os nossos associados tenham disciplina na hora de comprar e de usar o cartão de crédito”.

Outra orientação é que os consumidores observem a política de pagamento adotada pelos estabelecimentos comerciais. “Se a loja oferece desconto para o pagamento à vista e ele for atrativo, vale a pena pagar em dinheiro. E observar também a incidência dos juros nas compras parceladas, para não ter surpresa com a fatura. Pesquisar e perguntar são atitudes simples e que geram bons negócios”, ressalta o gerente de Ciclo de Crédito. A pesquisa da SCPC indica que 71% dos consumidores pretendem pagar as compras à vista e 29% de forma parcelada, sendo o cartão de crédito utilizado por 91% deles.

O consultor Financeiro e Organizacional Saulo Gouveia acrescenta que as pessoas devem usar o cartão de crédito como meio de pagamento e não como complemento da renda. “O cartão não é recurso, não é renda. As pessoas confundem o instrumento com o recurso financeiro. A fonte de recurso financeiro é o salário mensal, o 13º e as gratificações adicionais que o trabalhador recebe. Já os meios de pagamentos são dinheiro, cartão de crédito, cheque e eles devem ser tratados de forma diferente”.

Ele aconselha ainda quanto ao uso do 13º salário, sendo que uma parte deve ser usada para as compras de fim de ano, familiares, festas e confraternização, e a outra para poupança. “A pessoa deve ser previdente, ter reserva, no caso de não ter dívidas. No caso de quem tem, e o custo das dívidas é muito alto, é melhor que parte do abono seja destinada ao pagamento delas. Não adianta poupar a um rendimento 0,8% ao mês e pagar uma dívida com custo superior a 1%”, analisa.

Fonte: Hipernotícias

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