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ADAUTO BOTELHO: "O hospital não pode ser um depositário de traficantes”, afirma secretário

9c5bfbba016c90e024df16149c372edfO secretário de Saúde Luiz Soares declarou que estão previstas uma série de medidas de melhorias para o Hospital Adauto Botelho. Além de adequação da estrutura do local, será reaberto o Pronto Atendimento (PA) e será feita perícia no recebimento de pacientes.

O secretário também disparou contra decisões da Justiça de encaminhar pessoas que não tenham a necessidade de receberem tratamento psicológico. Ele defende a utilização da unidade hospitalar por aqueles que precisem dos serviços. “O hospital não pode ser um depositário de traficantes”, assevera Soares.

Já existe um trabalho de levantamento dos reparos estruturais e construção de espaços na unidade. A licitação está pronta para ser lançada e iniciada as obras. “Mais do que da equipe, este é um compromisso pessoal meu”, ressalta.

Em entrevista, o secretário frisou que é medida fundamental para o hospital que o Pronto Atendimento seja reaberto. O PA havia sido fechado ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido). “É tanto sofrimento e tanta desorientação para centenas de famílias”, relata. “É inaceitável e desumano o desespero da população quando um familiar com uso e abuso de drogas ou com transtorno mental, entra em surto”, declara.

Sem o PA, hoje quando há ocorrência de descontrole de uma pessoa viciada ou com desequilíbrio mental a polícia é acionada para conter o paciente e depois o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chamado para prestar atendimento. A equipe acolhe e leva o atendido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “A UPA não tem preparo técnico para lidar com esse tipo de situação”, explica.

O secretário conta que está sendo elaborado projeto especial para o atendimento da saúde mental no estado. O modelo está sendo feito, a princípio, pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em parceria com as secretarias municipais de Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande.

“Além de a internação melhorar, melhora também a assistência farmacêutica dos psicotrópicos necessários para reabrir o pronto atendimento. Porque, nesse caso, ao invés do Samu levar um cidadão ou uma cidadã que necessita para a Upa, traz para a unidade que irá decidir o que fazer naquela situação. Se devolve para casa, encaminha para um ambulatório do Caps ou se interna”, salienta o secretário.

Luiz Soares relata que já no início do ano irá discutir junto ao Poder Judiciário a situação dos dependentes químicos e traficantes que são internados na unidade.

“O Adauto Botelho não pode ser um depositário de traficantes, bandidos, que para fugir da cadeia conseguem liminares para se esconder no hospital. A unidade é para quem precisa. Para que tem transtorno e vive sofrimento e também para atender de alguma maneira o usuário”, assevera.

FONTE: HIPERNOTICIAS

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