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Homem invade Fórum, atira em juiz e é morto por policiais militares

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MIDIA NEWS

Crime aconteceu na tarde desta segunda-feira (1º); é o quarto caso de ataque ou ameaça a magistrado

Um homem de identidade ainda não informada foi morto por policiais militares na tarde desta segunda-feira (1º), após atirar contra o juiz Carlos Eduardo de Moraes de Silva, da Vara Única de Vila Rica (1279 km de Cuiabá).

Segundo informações preliminares, o homem disparou contra um dos braços do magistrado e imediatamente foi baleado pelos guardas do Fórum.

Conforme a Polícia Militar da cidade, o caso aconteceu por volta das 15h30, dentro da sala de audiência.

Uma testemunha que trabalha na frente da sala do juiz contou que todos ficaram em pânico com a situação.

“Foi um pânico. O cara era réu e queria que o juiz marcaasse o júri dele. Ele entrou em luta corporal e ele estava armado. Só que tinha uma policial civil que estava com outro réu aguardando para entrar em audiência de custódia. A policial, junto com os guardas [do Fórum], tentou render, mas ele ainda atirou. Foi um pânico, foi muito assustador. A minha sala é em frente à sala do Juizado. Corri para sala do conciliador e me agachei", disse.

Este é o quarto caso de ataque ou ameaça a magistrados de Mato Grosso no intervalo de pouco mais de um mês. Na semana passada, o juiz Jorge Hassib Ibrahim, de Paranatinga (a 536 km de Cuiabá), foi agredido com um soco pelo advogado Homero Nedel.

Por telefone, a reportagem conversou com uma funcionária do Fórum. Ela afirmou que todos estão bastante assustados no prédio, que foi fechado e as audiências marcadas para hoje suspensas.

"Eu ouvi os tiros. Aqui, todos ouviram os tiros, o prédio é pequeno. Foi uma grande correria", relatou a servidora, que não quis se identificar.

O crime foi presenciado pelo promotor da cidade Eduardo Zaque, que também participava da audiência quando aconteceu a invasão.

A reportagem tentou contato com Zaque, mas a Promotoria de Justiça informou que ele estava no Hospital da cidade, acompanhando o atendimento ao juiz.

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