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Agro perdeu líderes no Congresso, não o apoio da sociedade

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CÍNTIA BORGES E CAMILA RIBEIRO - Midia News

Ministro da Agricultura avalia, no entanto, que eleitos não vão votar contra interesses do setor

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) admitiu que o agronegócio mato-grossense perdeu força em Brasília (DF) com a derrota dos principais candidatos do setor na eleição deste ano.

“Quando falamos que o agro perdeu força, falamos que ele perdeu os líderes, perdeu quem faz a bandeira, perdeu os ativistas, mas não perdeu o apoio da sociedade”, disse Blairo nesta semana.

No entanto, apesar da falta de representatividade do setor no Senado, as pautas relativas ao agro devem continuar sendo atendidas pelos três senadores - Selma Arruda (PSL), Jaime Campos (DEM) e Wellington Fagundes (MDB) -, segundo o ministro.

“Eu duvido que a senadora Selma e os senadores Jaime e Wellington vão deixar de votar alguma matéria que diz respeito a esse setor tão importante para a economia brasileira”, afirmou.

Nessas eleições, nomes que representam o agro no Estado, como Carlos Fávaro (PSD), Adilton Sachetti (PRB) e Nilson Leitão (PSDB), não conseguiram se eleger. Estes dois últimos - além do próprio Maggi, que é senador licenciado - deixam o Congresso em 2019, provocando um vácuo na bancada ruralista mato-grossense.

Entre os deputados federais eleitos, apenas Neri Geller (PP) pode ser considerado ruralista. 

Maggi analisou que as pessoas envolvidas com o agro não são numerosas e, por isso, há falta de representatividade.

“É um setor que tem 150 mil pessoas envolvidas. Então, não elege ninguém. E é um setor que precisa contar com o apoio da sociedade para isso”.

“[Sobre] a questão do agro, é preciso entender o seguinte: nós falamos muito do agro porque é o motor da economia de Mato Grosso. A produção das fazendas de Mato Grosso é apenas 19% do PIB da economia mato-grossense. O restante está em serviços, na indústria e também no Governo”, explicou.

Na disputa ao Senado, Selma se mostrou favorável às pautas do setor, e chegou a se declarar contra a taxação do agronegócio.

Por sua vez, Jaime Campos, apesar de favorável à taxação, atua no ramo de pecuária em Mato Grosso.

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