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Fábrica da Sharp produzirá máscaras de proteção contra coronavírus



Devido à proporção que a epidemia do coronavírus está tomando, a procura por itens de proteção aumentou drasticamente. Um desses métodos é o uso de máscaras descartáveis, que rapidamente se esgotaram em diversos lugares.

Para tentar resolver essa questão, a fabricante de eletrônicos Sharp decidiu usar uma de suas fábricas no Japão, mais precisamente a de Kameya, na província de Mie, para a produção de máscaras. O local é geralmente usado para produzir grandes painéis LCD e realizar a montagem de TVs.

A empresa planeja produzir 150 mil máscaras por dia, até o fim de março. Após este período, o objetivo é aumentar o número para 500 mil máscaras diárias. Informações apontam que a Sharp ainda não decidiu sobre os preços que serão cobrados e nem sobre o esquema de distribuição.

O uso de máscaras de proteção é bastante comum no Japão, principalmente no inverno, quando muitas pessoas as usam para ajudar a prevenir a propagação de doenças. Desde o início do surto do coronavírus, encontrar esses itens à venda têm sido uma tarefa bastante complicada.


Como se proteger?

Diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que o uso da proteção por pessoas saudáveis só deve ocorrer em casos de contato diário com quem possui a doença, como é o caso de quem cuida de pacientes infectados. Para as pessoas com sintomas, seu uso pode diminuir a possibilidade de transmitir o coronavírus para outros indivíduos.

Obviamente, o uso de máscaras não é o único cuidado que se deve tomar para evitar a disseminação da doença. A higienização constante das mãos e de superfícies de contato são algumas outras medidas que podem ajudar a não ser contaminado.

Até o momento, o coronavírus infectou quase 90 mil pessoas em todo o mundo, sendo responsável por pouco mais de três mil mortes. No Brasil, especificamente em São Paulo, há dois casos confirmados, com os infectados chegando da Itália, país que se tornou uma das maiores preocupações em relação à disseminação da doença.

Fonte: olhardigital
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