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EDUCAÇÃO: Professores vão acampar na Assembleia

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Folhamax

Os profissionais da educação da rede estadual deliberaram uma agenda de mobilização intensificada durante esta semana (02 a 05/07). Deixaram programada ainda nova Assembleia para o dia 5 de julho (sexta-feira), caso o governo reveja o posicionamento e apresente avanço nos pontos determinantes para o fim do movimento grevista. 

“Estamos cobrando do governo que apresente uma proposta para uma lei (510/2013) que está em vigência, e queremos saber quando ele vai efetivamente cumprir, não dá para ficar brincando de fazer governo em Mato Grosso, sem cumprir lei”, destacou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

“Abrir mão dessa negociação nesse momento é aceitar a proposta do governo, que diz que reconhece a dívida, mas só paga quando puder. E isso, conforme documento protocolado no Sintep/MT, pode ser 2023, quando ele não estará mais no governo”, ressalta o dirigente estadual, Henrique Lopes.

Na Assembleia Geral foi aprovado o calendário de mobilização. A partir desta terça-feira (02/07), farão acampamento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, para cobrar dos deputados o cumprimento do direito. Manifestação em frente ao Banco do Brasil, para destacar a contrariedade ao corte do ponto. Os atos terão continuidade também nos municípios do interior. Dois deles, Cáceres e Poconé, ocuparam esta semana a Assessoria Pedagógica, interditando os trabalhos e dando recado ao governo, que exigem respeito.

A indignação da categoria com as arbitrariedades do governo levou ao velório simbólico do governador Mauro Mendes. Um caixão acompanha os educadores/as em todos os atos. Nesta segunda-feira foi colocado no centro do ginásio da EE Presidente Médici, durante a Assembleia Geral dos profissionais da Educação. O cenário, recorrente nas várias manifestações desses 36 dias de greve, sinalizava “um governo moribundo para a categoria, já nos seis primeiros meses de gestão”, esclarece Valdeir. 

A posição adotada pelo governo, com corte de ponto e intimidação nas escolas, ampliou a insatisfação fazendo com que muitas unidades retomassem à greve. Dados desta segunda apontam 80% dos profissionais paralisados no estado, mesmo com o não pagamento de salários. E mais, pais e estudantes passaram a apoiar a greve declaradamente, participando dos atos e mobilização. 

Após o encerramento da Assembleia os estudantes, pais e profissionais da educação saíram em passeata pelas ruas do centro, percorrendo a Avenida Coronel Duarte (Prainha), subindo a Getúlio Vargas, região central da Capital, para alertar também aos comerciantes que o corte de salários também trará prejuízos ao comércio em geral.
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