"O termo 'plus size' está se tornando irrelevante", diz modelo sobre a indústria
A australiana Bree Warren teve dificuldade de conseguir trabalhos por causa de suas formas, mas atualmente é uma das modelos mais requisitadas
Bree Warren nunca achou que fosse se tornar modelo , principalmente por causa do tamanho do quadil e do bumbum. Porém, ela é uma das modelos plus size mais requisitadas dos Estados Unidos, Austália e Europa hoje em dia e está trabalhando com fotógrafos renomados e estrelando campanhas publicitárias para grandes marcas.
Bree já queria ser modelo desde que era adolescente, mas sempre teve dificuldades para se encaixar no "padrão" de corpo requisitado para o trabalho. "Eu tentei algumas vezes, mas nunca tive sucesso porque não era do tamanho certo. Naquela época estava muito claro que eu nunca seria uma modelo 'super magra'. Quando estava na universidade, fui para Nova York com a minha irmã e lá assinei um contrato de plus size ", conta em entrevista ao "Daily Mail".
A partir desse momento, a modelo conseguiu adquirir experiência e trabalhou em ensaios na Austrália e em alguns países da Europa. "Por sorte, acho que os tempos estão mudando, e a indústria está mais aberta agora. As modelos estão sendo contratadas porque elas são incríveis, não por causa de suas medidas. Estou grata de fazer parte dessa mudança."
Para ela, a coisa mais importante agora não é apenas o trabalho em si, mas aumentar a visibilidade de mulheres como ela. "Não acho que as marcas e as revistas podem se dar ao luxo de mostrar apenas um tipo de corpo", comenta. "Acredito que o termo 'plus size' está se tornando muito irrelevante. Rotular mulheres está se tornando uma coisa velha.
Para mostrar que o formato do corpo não importa e que a beleza vai muito além de ser magra, ela publica muitas fotos em sua página no Instagram usando biquínis e com "hashtags" positivas. Em uma publicação, ela falou sobre a confiança em mostrar o corpo:
"Mulheres não nascem confiantes, elas se tornam. Como alguém que passa muito tempo usando biquínis e lingeries, recebo muitas perguntas sobre como ser confiante com o próprio corpo. A verdade é que isso é um processo. Eu sou humana. Algumas vezes eu estou mais em forma do que outras. Algumas vezes eu estou me exercitando, comendo bem e me sentindo ótima, mas outras estão me sentindo inchada e a última coisa que eu quero é ser fotografada."
"Ter confiança com a aparência é algo que vem com o tempo. Acho que meu trabalho me forçou a empurrar as inseguranças e ver as coisas de outro jeito. Acho que focar no corpo que você tem em vez do que você não tem pode ajudar. Positividade atrai positividade e se você chegar nisso algum dia, vai conseguir ver o outro lado de amar o corpo também", finaliza a modelo