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Casagrande faz revelação comovente sobre dependência química



O processo de reabilitação de Walter Casagrande Jr. foi acompanhado por milhões de brasileiros. Agora, com o lançamento do seu livro Travessias, da Globo Livros, e escrito por escrito com o amigo e jornalista Gilvan Ribeiro, os bastidores do tratamento e processo de ressocialização do comentarista esportivo e ex-atacante está ainda mais detalhado.

Em recente entrevista ao jornal O Globo, ele falou sobre quais etapas do processo foram mais dolorosas até aqui.

“Tem gente que não acredita que a dependência química é uma doença, que as pessoas podem se recuperar. Para elas, a Terra é plana, então não tem diálogo, não dou atenção. Mas os ataques cruéis e o preconceito machucam. Atingem a alma da pessoa. Não corta a pele, não sangra, mas entra uma faca na alma. É uma cicatriz que não fecha. Me fez muito mal, acredito que faça ainda. Então, quem cuida do meu Instagram, por exemplo, é o meu filho do meio, Leonardo. Não vejo comentários. Se olho dois comentários, sempre tem um me chamando de drogado“, diz o global.

Na obra, são retratados momentos difíceis da caminhada de Casagrande, a exemplo das quatro overdoses que sofreu, um acidente de carro que o deixou em coma, um infarto e outras tantas comorbidades, além de um ano inteiro em reabilitação seguido por algumas recaídas.

Também são narrados o namoro midiático dele com a cantora Baby do Brasil e a reaproximação com amigos roqueiros que também lidaram com seus vícios, como os titãs Paulo Miklos e Nando Reis.

Fonte: rd1
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