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Apple é investigada por reduzir duração da bateria de iPhones antigos



Uma investigação de diversos estados dos EUA, liderada pelo Arizona, quer saber se a decisão da Apple de deliberadamente reduzir a velocidade de iPhones mais antigos violou as leis de prática comercial enganosa. As informações foram obtidas pela agência de notícias Reuters.

Na semana passada, um documento divulgado por um grupo de vigilância tecnológica mostrou que o procurador-geral do Texas poderia processar a Apple por essas violações, sem especificar as acusações. O documento mostrava que a investigação era feita em conjunto por vários estados.

Durante a investigação, em curso desde outubro de 2018, os investigadores pediram que a Apple fornecesse dados sobre "desligamentos inesperados" dos iPhones e a limitação ou desaceleração feita pela empresa nos dispositivos, por meio de um software de gerenciamento de energia, de acordo com documentos obtidos pela Reuters após um pedido de registros públicos.

Procurada, a Apple não se manifestou. Os escritórios de advocacia tanto do Texas quanto do Arizona se recusaram a falar sobre as investigações em andamento.

Reincidência

A empresa já enfrentou críticas em um caso semelhante, ocorrido em 2017. À época, a fabricante de softwares para medir a velocidade do processador de telefones, chamada Primate Labs, revelou que a Apple reduzia a velocidade de seus iPhones à medida que eles envelheciam.

Eventualmente, a Apple admitiu reduzir as demandas de energia dos aparelhos - o que pode retardar o processador - quando a bateria de um telefone antigo precisa se esforçar para fornecer o pico de corrente exigida pelo processador. De acordo com a empresa, sem esses ajustes, os iPhones sofreriam com picos de energia e, consequentemente, desligariam sozinhos.

Alguns usuários mais indignados com a situação disseram que isso parecia confirmar as suspeitas de que a Apple reduz a velocidade de aparelhos mais antigos para incentivar os clientes a comprar um iPhone novo. A empresa pediu desculpas publicamente e reduziu os preços para as trocas de baterias.

No início deste ano, para resolver uma proposta de ação coletiva relacionada aos problemas de bateria, a Apple concordou com um pagamento de até US$ 500 milhões.

Fonte: olhardigital
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