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Cuiabá cita falta de segurança e não dá prazo para retorno das aulas



O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a enfatizar que não existe nenhuma expectativa para retomada das aulas nas escolas públicas e particulares de Cuiabá. O assunto voltou ganhar força com a retomada das atividades econômicas e serviços não essenciais na capital.

O chefe do Executivo Municipal concedeu entrevista à rádio Jovem Pan nas primeiras horas desta quarta-feira (29) e explicou que o retorno das aulas causaria um impacto gigantesco na circulação nas vias públicas e no transporte coletivo.

“É um universo muito grande. Seriam 140 mil pessoas circulando nas ruas e no transporte coletivo, o que torna um foco altamente propagador de incidência muito grande. Então no momento ainda não dá para estabelecer com segurança a data de retorno as aulas”, disparou.

Emanuel esclareceu ainda que as unidades de ensino possuem algumas particularidades que dificultam a implantação das medidas de biossegurança que ajudam a conter a propagação da Covid-19. “É muita gente para uma mesma sala de aula, se aglomerando. As estruturas físicas dessas escolas não permitem o distanciamento”, complementou.

Na capital, as aulas estão suspensas desde o dia 23 de março, conforme o Decreto Nº 407 do dia 16 de março. Atualmente, a rede municipal atende cerca de 54 mil alunos, distribuídos em 164 unidades escolares. Já no setor privado, são 300 escolas que atendem mais de 60 mil estudantes.

Nesta terça-feira (29), proprietários e funcionários de escolas particulares promoveram uma carreata de protesto, pedindo ao menos uma previsão de volta às aulas presenciais na capital. Diante disso, o prefeito cuiabano garante que vai continuar discutindo a viabilidade da retomada com o setor privado e o Sindicato Trabalhadores do Ensino Público (Sintep).

“Eu sei que muitas estão entrando em colapso, os berçários infantis estão fechando por conta da situação difícil. Eu entendo essa angústia e o que eu puder fazer para evitar isso, eu estou pronto. Mas eu não posso ser irresponsável com a saúde e a vida das nossas crianças e trabalhadores”, concluiu.

Fonte: folhamax
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