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Ex-governador afirma que Taques paga preço por não ser político e crê em reeleição sem ex-aliados

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FONTE: RD NEWS

O vice-presidente estadual do PSDB Rogério Salles afirma que o governador Pedro Taques (PSDB) carrega consigo a “seriedade” quanto ao trato com a coisa pública e, por isso, acredita em sua reeleição nas eleições de outubro, mesmo que não tenha ao seu lado antigos aliados.

“Acho que [Taques] teve dificuldade grave, após carregar problemas do passado. Mas, a seriedade é a sua principal característica, o que vai garantir vitória no primeiro ou segundo turno”, ressalta o tucano ao .

Nos bastidores, o governador tem ouvido um grupo restrito que defende a manutenção da sua postura para ganhar a eleição de outubro, não dando ouvidos a outros aliados que defendem um posicionamento mais conciliador para obter êxito nas urnas. O pefil "durão" tem refletido no grande número de ex-aliados que descartam apoiá-lo na reeleição, como ficou evidenciado no manifesto com assinatura de 31 lideranças políticas.

Para Salles - que ocupou cargo de governador quando Dante de Oliveira (falecido) deixou o Paiaguás para concorrer o Senado, em 2002 -, Taques se preocupa em administrar, deixando a política de lado. “Acho que essa falta (política), e a própria assessoria, com pouca experiencia, criou esse quadro de dissidências. Se faz opções e paga por isso. É um risco que ele assumiu quando fez gestão com pouca política”, avalia.

DEM, PDT, PSD, PP e PTB estão na lista de partidos que apoiaram o governador em 2014, mas que devem caminhar em lado oposto. Progressistas e petebistas já anunciaram apoiar o pré-candidato ao governo, senador Wellington Fagundes (PR). Os sociais-democratas seguem divididos, já que, apesar de o presidente estadual da sigla, ex-vice-governador Carlos Fávaro, declarar apoio ao republicano, os quatro deputados estaduais relutam em apoiar Taques.

Já os democratas e pedetistas trabalham numa candidatura alternativa em que o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) é o nome mais cotado. Correm por fora pelo Paiaguás, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT) e o ex-senador Jayme Campos (DEM), que prefere disputar ao Senado.

Salles afirma que a reeleição de Taques seria mais fácil se todos esses partidos reeditassem a coligação Coragem e Atitude para Mudar, vitoriosa em 2014. No entanto, o governador tem adesão apenas do PSDB, PPS, PSB e Solidariedade. “Não deu (para reeditar), então vai com o que tem”, admite.

Fator Aécio

Salles acredita que o fato de o senador Aécio Neves, uma das principais lideranças tucanas do país, ter se tornado réu no processo da Lava Jato - por corrupção passiva e obstrução à Justiça- pode interferir nas eleições nacionais, assim como nos Estados. “Todos os partidos estão prejudicados por terem líderes envolvidos em atos de corrupção. Para a população é todo mundo bandido”, sustenta.

Em abril, Salles compartilhou uma publicação polêmica  em sua página do seu Facebook. O post dizia que se Aécio fosse preso, ele iria aplaudir como fez quando o ex-presidente da República Luiz Inácio da Silva (PT) foi preso, após condenação a 12 anos e um mês de prisão no caso do Triplex do Guarujá (SP).

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