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Juiz vê falta de informações em recuperação de R$ 21 milhões da TUT e marca audiência que pode gerar falência

TutO magistrado Claudio Roberto Zeni Guimarães, da Primeira Vara Cível de Falências, Recuperação Judicial e Cartas Precatórias de Cuiabá, determinou a realização no dia 14 de dezembro de uma audiência na Recuperação Judicial da empresa TUT Transportes Ltda.

Conforme os autos, não estão sendo prestadas informações básicas sobre o processo. Caso a nebulosidade siga, a recuperação estimada em R$ 21 milhões pode ser convertida em decretação de falência.

“Até o presente momento, a recuperanda não trouxe informações objetivas que demonstrem o cumprimento do Plano e, conforme se depreende do conteúdo da petição de fls. 9.030/9.058, vem apresentando dificuldades para conseguir reunir as informações necessárias para o deslinde deste processo”, afirmou o juiz no processo.

Segundo levantamento, a TUT não possui contrato válido de concessão com o Estado de Mato Grosso. A empresa possui ainda 1.067 registros em Dívida Ativa, decorrentes de Autos de Infração e Imposição de Multa (AAIM), Autos de Apreensão e Imposição de Multa (AAIM) e Taxas de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC).

“Considerando que este processo já se arrasta há mais de uma década, sem que tenha sido demonstrado o cumprimento do plano – o que, por se tratar de uma recuperação judicial, não se pode admitir, [...] entendo necessária a designação de audiência de gestão democrática, para tratar do cumprimento do plano de recuperação judicial, das atuais condições de desempenho das atividades empresariais e de assuntos correlatos, com o objetivo de imprimir efetividade nos atos realizados neste processo”, finalizou o juiz.

História

A TUT Transportes foi fundada há quase 40 anos e teve seu auge entre os anos de 1985 e 2000.

Operando em Mato Grosso, Rondônia e São Paulo, a Tut Transporte passou a ter sérios problemas por conta da má gestão econômico-financeira e de erros de posicionamento estratégico, no competitivo mercado de transporte de passageiros.

FONTE: OLHAR DIRETO

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