Acusado de queimar ônibus da PM nega crime e ganha liberdade
Levado para a Central de Flagrantes, Waldiney foi ouvido pelo delegado plantonista e negou o crime. Ao final, acabou liberado porque o período de flagrante já havia terminado.
O caso aconteceu na última quinta-feira (23), no bairro Pedra 90. Waldiney e a namorada, uma adolescente de 17 anos, teriam ateado fogo no veículo da PM estacionado perto da base comunitária. O motivo da “vingança” seria represália por ter tido uma motocicleta apreendida.
O acusado não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nem o documento da motocicleta Honda Falcon. Mesmo sem antecedentes criminais, ele afirmou que praticou crimes quando menor de idade. O veículo foi levado para o pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Somente durante a madrugada, por volta da 1h, um cabo percebeu que o micro-ônibus estacionado na rua lateral da base comunitária do bairro estava completamente em chamas. Testemunhas apontaram que viram casal em motocicleta com um galão no local. O incêndio foi combatido pelo Corpo de Bombeiros.
A garota foi localizada em sua própria casa, local onde policiais encontraram o galão de gasolina vazio. Ela foi conduzida até a Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado como incêndio e dano contra o patrimônio e liberada em seguida.
Waldiney ficou "sumido" durante esses dias até ser localizado nesta quinta-feira após uma denúncia de que estava trabalhando em uma construção no bairro São Roque. Uma equipe da PM montou uma campana para monitorar o suspeito e conseguiu fazer a detenção.
Segundo a Polícia Militar, o dano maior foi para a própria comunidade porque o micro-ônibus era usado para o projeto social 'Só Alegria' que atende mais de 100 crianças da região, com intuito de tirá-las de situações de vulnerabilidade.