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Hospital não abre UTIs por falta de profissionais



Por causa da alta demanda, o Hospital Universitário Júlio Müller, unidade referência em atendimentos à Covid-19 em Cuiabá, pretende colocar em funcionamento mais 10 leitos, de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas o problema agora é a falta de profissionais de saúde para atender a demanda que vai ser gerada com a abertura de vagas no hospital.

A superintendente do HUJM, Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça, disse que a dificuldade se dá porque todos os hospitais precisam de profissionais ao mesmo tempo. "Eu não julgo que não tenha profissionais, eu não tenho excesso (de profissionais). Nesta área nós contratamos as pessoas por hora, principalmente os médicos", explicou.

Segundo ela, os médicos trabalham em dois, três em cada local, em plantão de 24 horas.

"Nós esperamos que até meados da semana que vem, ou até o final da semana que vem, a gente consiga contratar as pessoas suficientes para a abertura dos 10 leitos", declarou.

Nos últimos 30 dias a taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 em Mato Grosso saltou de 4% no dia 2 de junho para 94% no dia 2 de julho.

O número de mortes passou de 75 para 706 nesse mesmo período.

No início da pandemia o Hospital Julio Müller, na capital, foi considerado referência no estado. Chegou abrir 10 leitos - 8 de UTI e dois de enfermaria.

Em Tangará da Serra, 10 leitos de UTIe três semi-intensivos ainda não foram credenciados no Ministério da Saúde, mas já existem quatro pacientes com Covid-19 em tratamento.

Uma empresa foi contratada com um custo mensal de R$ 880 mil para gerenciar esses leitos que estão no hospital municipal. A prefeitura diz que ainda aguarda a formalização do credenciamento e quando isso ocorrer a regulação de vagas nos leitos será feita pelo estado.

Fonte: folhamax
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