Polícia de Rosário Oeste localiza corpos e prende envolvido em morte de cunhados
Os corpos dos cunhados Fábio conceição de Campos, 36, e Wagner Luiz de Arruda, 33, foram encontrados pela Polícia Civil enterrados em uma chácara na região conhecida como “Marzagão”, no município de Rosário Oeste (120 km de Cuiabá), durante buscas na madrugada desta terça-feira (6). Os dois homens estavam desaparecidos desde o dia 11 de agosto.
Familiares disseram à época do sumiço que Fábio e Wagner teriam ido pescar na região do Lago de Manso. Contudo, as investigações apontam que os cunhados podem ter ido fazer serviço de cobrança.
De acordo com a Polícia Civil, os cadáveres foram encontrados em covas muito próximo da propriedade rural do casal Rivael Xavier Pereira e Gislene Almeida Cruz, que foi assassinado no dia 28 de agosto. Eles teriam sido as últimas pessoas a terem contato com os dois cunhados e podem ter sido vítimas de queima de arquivo.
Como os corpos encontrados já estavam em avançado estado de decomposição, eles foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), onde irão passar por exames que irão revelar as causas de suas mortes.
PRISÃO
O suspeito de participação no homicídio é um caseiro conhecido como “Mãozinha”, que reside em uma chácara próximo de onde os corpos foram localizados.
Além de "Mãozinha", que teve a prisão preventiva (30 dias) decretada, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de buscas e três conduções coercitivas.
"Maozinha" foi quem levou os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) até o local onde os corpos estavam enterrados.
O suspeito é primo da ex-esposa de Fábio. Foi ela, aliás, quem comentou que o primo sabia sobre o duplo assassinato e quem eram os envolvidos.
Além de "Mãozinha", que teve a prisão preventiva (30 dias) decretada, a Polícia Civil cumpriu cinco mandados de buscas e três conduções coercitivas.
INVESTIGAÇÃO
Conforme a Polícia, o caseiro teria agido em companhia de um cúmplice, que agia a mando de um traficante de Rosário Oeste, reforçando as suspeitas de que se tratava de um crime relacionado a entorpecentes.
O cúmplice seria conhecido de um fazendeiro e se sua esposa, que teria sido os últimos a conversarem com os cunhados na região. O casal foi morto a tiros, dias depois e a Polícia suspeita que o caso se trate de uma "queima de arquivo'.
Conforme as investigações, Fábio foi acompanhar Wagner, que teria ido levar um dinheiro para um traficante - que seria o mandante do crime.
Wagner e seu cunhado saíram de casa para pescar e desde então os contatos com familiares cessaram.
Desde então, a Polícia só tem notícias do carro deles – um Corsa prata, localizado cinco dias depois em Nova Brasilândia.
Fonte: Folha Max e Mídia News