Bertúlio pede demissão e Taques já escolhe novo secretário
Secretário alegou motivos pessoais; médico Eduardo Bermudez assume a pasta nesta terça
O secretário de Estado de Saúde, Marco Bertúlio, entregou na manhã desta segunda-feira (5) sua carta de demissão ao governador Pedro Taques (PSDB).
Ele alegou motivos particulares para deixar o cargo. Na carta, ele disse "sentir orgulho" de ter participado do gestão.
Taques já definiu seu substituto: trata-se do médico Eduardo Bermudez, que integra o Movimento Brasil Competitivo e está há quatro meses trabalhando em um novo modelo de gestão para o setor de Saúde no Estado.
O ato de nomeação do novo secretário será publicano no Diário Oficial, que circula nesta terça-feira.
Bermudez tem 55 anos, é natural do Rio de Janeiro e graduado em Medicina pela Universidade Católica de Pelotas (RS). Ele é ex-membro titular do Conselho Nacional de Saúde e assessor técnico e parlamentar da Confederação Nacional de Saúde.
Ele também já foi diretor e secretário municipal de Saúde de Foz do Iguaçú (PR) e diretor administrativo e técnico de hospitais de grande porte no Distrito Federal (DF).
Nos bastidores, a saída de Bertúlio da secretaria já era dada como certa. A expectativa é que ele fosse substituído até o final do ano.
Apesar de conhecimento acadêmico, ele não teria se adequado ao ritmo e às demandas da pasta.
Segundo nota do Gabinete de Comunicação (GCom), Taques agradeceu o empenho de Bertúlio, que "coordenou ações com um dos maiores orçamentos anuais do governo, da ordem de R$ 1,5 bilhão".
Divulgação
O médico Eduardo Bermudez, escolhido para assumir a Saúde no Estado
Decreto
Em comunicado, o Palácio Paiaguás informou que o governador assinou, nesta segunda-feira, um decreto para a criação de um conselho que acompanhará a execução do acordo de resultados no setor.
"O documento prevê que, para assegurar a execução prioritária de todas as ações da área, os secretários de Estado de Planejamento, de Fazenda, de Gestão e do Gabinete de Assuntos Estratégicos deverão definir regras, procedimentos e rotinas no âmbito das respectivas pastas para favorecer o atendimento preferencial das demandas originadas da Saúde", diz a nota.
O decreto também autoriza o atendimento das ações de Saúde por meio da celebração de termos de cooperação, convênios ou outras formas de parceria “voluntária ou não, financeira ou não financeira, entre os órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, entre o Poder Executivo e outros Poderes, ou entre entes federativos.
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