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Taques afirma que Pivetta está com ódio, rancor e precisa rezar

54a857eef61fe7b7c4c5ab3f38c6505eEx-prefeito de Lucas do Rio Verde disse que programa faz “assistencialismo” e “servicinho” de Saúde

O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a rebater declarações de seu antigo aliado, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), que na última semana disparou críticas contra a Caravana da Transformação, realizada pelo Governo tucano.

Para Pivetta, o programa de Taques realiza um “servicinho” de saúde e tem caráter “assistencialista”. (Leia mais abaixo)

“Analiso essas críticas como quem não tem ódio no coração. Eu analiso como aquele que todos os dias pela manhã e na hora de dormir lê o salmo 91”, disse Taques, citando o salmo bíblico que, entre outras palavras, diz: “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido”.

“A estas pessoas com ódio, com rancor, peço que rezem um pouco”, acrescentou o governador.

As declarações foram dadas na manhã desta segunda-feira (16), na Arena Pantanal, onde o governador fez a abertura da 13ª edição da Caravana, que realiza mutirões de cirurgias e oferece serviços de cidadania.

Na oportunidade, Taques disse ainda que, enquanto for governador do Estado, o programa continuará sendo executado.

“Se eu não tivesse feito nada como governador, já estaria satisfeito por ter realizado a Caravana. Quero dizer que até o prazo que for governador de Mato Grosso, no mínimo até 31 de dezembro de 2018, por obra de Deus e do povo de Mato Grosso, eu não acabo com a Caravana”, afirmou.

Atendimentos

Durante coletiva à imprensa, Taques lembrou que a Caravana segue até 10 de maio, atendendo municípios do Vale do Rio Cuiabá.

A expectativa é de que 100 mil pessoas recebam atendimentos nesse período e sejam realizadas de 15 a 20 mil cirurgias.

“Chegamos à 13ª edição. A Caravana já passou em mais de 122 Municípios. Agora vamos chegar perto dos 141, o que mostra o sucesso do programa, com mais de 50 mil cirurgias já feitas. Uma pessoa me perguntou hoje: quanto tempo demoraríamos para fazer 50 mil cirurgias? Mais ou menos de 70 a 100 anos. Essas pessoas não poderiam esperar todo esse tempo. Daí a importância da Caravana”, concluiu Taques.

“Servicinho”

Em entrevista concedida na última semana, o ex-prefeito Otaviano Pivetta – que coordenou a equipe de transição de Taques – disse que, ao realizar a Caravana, o governador mostra uma gestão atrasada.

“Um Governo que precisa fazer Caravana da Transformação pra levar ‘servicinho’ de saúde pra sociedade está 6 mil anos atrasado. Isso se faz nas aldeias africanas, onde povos são nômades e não têm endereço”, disse.

“Mato Grosso tem 141 Municípios, tem endereço, local fixo para fazer política pública de Saúde. Não precisa o governador, que não é cirurgião nem nada fazer política e assistencialismo. Abraçar as pessoas e dizer que está dando esmola. Criando um assistencialismo, uma imagem de Mato Grosso que não é a nossa imagem”, afirmou.

Por fim, Pivetta disse ter um sentimento de decepção em relação ao Governo.

“Achávamos que estava elegendo um governador moderno, um homem letrado, professor, pós-graduado, doutorado, alguém que ia saber liderar as pessoas para fazer a transformação do Estado. Infelizmente, só decepção. Tanto que o lema Estado de Transformação já foi tirado. Agora não sei, parece que inventaram outro aí”, concluiu o ex-prefeito, ao citar o antigo slogan usado pelo Governo Taques.

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