Ele é o novo que não deu certo’, diz Romoaldo Júnior sobre Taques
O deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB) afirmou que seu partido deve seguir como coadjuvante na eleição de outubro e que o governador Pedro Taques (PSDB) que veio do Poder Judiciário para a política no ano de 2011, é o novo que não deu certo. As declarações foram feitas pelo parlamentar ao sair da sede de seu depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na tarde desta terça-feira (3).
Ao sair do Gaeco, onde prestava esclarecimentos de seu suposto envolvimento na operação ‘Bereré’, Romoaldo conversou sobre política com jornalistas e disse enxergar que o seu partido deve seguir como coadjuvante nas próximas eleições por conta dos escândalos da administração de Silval Barbosa.
“Eu acho que o MDB depois do período Silval tem que ser coadjuvante. O partido teve a oportunidade e terminou mal. Hoje precisamos reestruturar. Essas delações do Silval e do Riva implodiram nosso grupo político, então temos que reconstruir, mostrar a sociedade”, avaliou o deputado.
O emedebista ainda reprovou os críticos que generalizam toda a classe política como corrupta, exigindo a entrada de novos políticos sem ter a experiência no legislativo e no executivo, assim como o governador Pedro Taques, que o classificou como o novo que não deu certo.
“Acho absurdo. A política tem muita gente boa, gente ruim, mas estão generalizando ao falarem em faxina geral. Quem são os novos? Muitas vezes o novo pode ser muito pior que o que está ai.
“Eu sou um deputado que ajudo muito ele (Taques), acho ele bem intencionado, mas é um novo que não deu certo. Esta questão do novo é muito relativa. Acho que tem que ter o novo, mas tem que ter o respeito e a análise do antigo. Não vejo como ruim o político que faz carreira como o Bezerra que tem onze mandatos”, analisou.
Juíza Selma
O deputado também comentou a possível entrada da juíza Selma Rosane Arruda na política e afirmou achar importante o processo de mudança a ela, para enxergar como funciona o outro lado da moeda.
“Acho importante e interessante ela que esteve do outro lado até agora conhecer o que é o campo político, o que é uma eleição, um mandato, ver o que é atender as pessoas, ver o que é o social, que falta tanto no nosso estado”, finalizou.
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